ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS NO SETOR PÚBLICO
Faz pouco tempo que Maringá ganhou uma Secretaria de Recursos Humanos. Foi no ano de 2013. Antes era um setor da Secretaria de Administração.
A criação da Secretaria foi um passo importante e necessário. Mas, sem dúvida, é preciso avançar muito nesta área. Neste momento, em que se fala novamente sobre “reforma administrativa”, infelizmente isto se refere a nome de secretários, diretores e gerentes. A grande necessidade e de um amplo estudo sobre áreas, setores, suas necessidades e implantação de sistemas de gestão de pessoal a altura das necessidades de Maringá.
Hoje a Prefeitura tem 12.700 servidores, divididos em 20 secretarias, Procon, Ipplam, Aeroporto.
Alguma vez foi feito um estudo especializado sobre a Prefeitura, seus setores, as necessidades reais de cada setor? Uma avaliação completa dos servidores? Qual a real necessidade de servidores por área e setores?
O estudo ao qual me refiro não é simples e nem rápido. Mas é altamente necessário.
Não vale, na prática, o discurso do “vou cortar secretarias” porque o que interessa é o número de servidores, as necessidades básicas de gestão e sistemas eficientes de realização do trabalho. Esta história de número de secretarias, na prática, é retórica. O buraco é a necessidade de atender bem a população, cortando despesas e gerindo bem o dinheiro dos impostos. Isto é o que interessa.
A última reforma administrativa foi feita sem participação de especialistas e às pressas. O objetivo era, supostamente, reduzir secretarias e número de CCs. Atender a um discurso impetuoso, uma promessa de campanha.
A prática mostrou, os números não mentem, que se trocou seis por um pouco mais que meia dúzia.
Acho fundamental que esta ideia de estudar a estrutura administrativa e os recursos humanos da Prefeitura, com qualificação, amplitude e profundidade, entre na pauta do município, seja defendida por vereadores e pela sociedade organizada.
O benefício será de todos: organização e eficiência para os servidores e a Prefeitura, melhores serviços à população, redimensionamento e gerenciamento permanente das reais necessidades de servidores por área e a setores.
A PRIMEIRA FRENTE PARLAMENTAR MUNICIPAL DA MICROEMPRESA É DE SARANDI
O vereador Eunildo Zanchim (PPS), o Nildão, de Sarandi, criou a primeira Frente Parlamentar Municipal da Micro e Pequena Empresa, no Brasil. A Frente é formada por seis vereadores e atua para beneficiar os empreendedores locais, os empresários das micro e pequenas empresas. A ideias nasceu de ideias da Associação da Micro e Pequena Empresa (Ampec) sediada em Sarandi, presidida pelo empresário Aristides Mossambani.
A Frente Parlamentar da Microempresa virou reportagem na RIC TV e gerou dezenas de contatos com vereador e com a Ampec. São municípios querendo multiplicar a ideia.
Aristides Mossambani acredita que as câmaras municipais deveriam fazer frentes e abrir a pauta para debate nas eleições presidenciais e na formação do próximo governo federal.
As micro e pequenas empresas respondem por 24% do PIB são mais de 90% de todos as empresas e empregam 50% dos trabalhadores com carteira assinada, no país.
A defesa das microempresas vem da Constituição. As microempresas empregam, incluem e redistribuem renda. São essenciais para o desenvolvimento.
REFORMA ADMINISTRATIVA
Segundo informações que tivemos, a reforma administrativa da administração de Maringá deve começar pela Secretaria Municipal de Patrimônio, Compras e Logística - SEPAT, que tem como secretaria o coronel Paulo Sérgio Carstens.
Outra secretaria que deve ter mudanças é de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal. O secretário é Ederlei Alkamin.
As informações sobre esta reforma são muitas e desencontradas. Neste momento há divisões claras na equipe. Internamente as opiniões divergem sobre a qualidade e a eficiência das secretarias e equipes.
Algumas destas opiniões têm vazado em comentários em blogs e redes sociais. Ajudam, em parte, a entender alguns lados e fazem a defesa de alguns e atacam outros.
INTERVENÇÃO NO MDB
Ainda estamos no segundo turno das eleições, mas já existe uma mobilização no MDB do Paraná para intervir no diretório municipal do Partido. A iniciativa, segundo uma fonte, é do deputado estadual Anibelli Neto.
Esta deve ser a centésima vez que vão tentar tirar o MDB da direção municipal de Umberto Crispim. Pessoas próximas a ele garantem que haverá resistência, como sempre aconteceu.
Uma briga que promete, se for confirmada.
CÂMARA
A professora Vilma se despediu ontem. Na próxima terça-feira o vereador Mario Verri reassume a sua cadeira na Câmara.
A sessão de ontem foi mais tranquila do que a realizada na terça-feira. Houve menos animosidade entre os vereadores e com a administração municipal.
A perda de receitas anuais, da ordem de R$ 6 milhões para a Defesa Civil e Bombeiros, está mobilizando muita gente. Há temor de que prejuízo aos serviços, em situações de risco e emergência.
O prefeito Ulisses Maia era esperado ontem na Câmara Municipal, para uma reunião com os vereadores sobre uma nova taxa para custeio e investimentos da Defesa Civil.