A ciência luta contra o coronavírus em várias frentes. Uma delas é o aprimoramento dos testes para detectar o vírus no organismo.
Recentemente, a Universidade Estadual de Maringá, em parceria com uma empresa de software, apresentou uma tecnologia para identificar o coronavírus em apenas três segundos.
A técnica ajuda na triagem de casos positivos que depois têm que ser confirmados pelo teste padrão-ouro, o RT- PCR.
Existem também os testes sorológicos, ou testes rápidos, que pesquisam o antígeno, partícula ligada ao vírus que ajuda a identificar os anticorpos.
Um estudo da Universidade Federal do Paraná descreveu uma metodologia para o teste sorológico que permite identificar um terceiro anticorpo na amostra do sangue do paciente.
Os testes atuais identificam o IgC e o IgM. A metodologia apresentada identifica também o IgA.
A descoberta é um avanço porque permite que os testes rápidos tenham a sensibilidade de detecção da infecção aprimorada.
Os testes comerciais disponíveis no mercado, com menos sensibilidade, porque identificam apenas dois anticorpos, não garantem a mesma segurança do resultado alcançado com a detecção de três anticorpos.
O professor Glaucio Valdameri, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFPR, explica que os pesquisadores aprimoraram uma técnica tradicional de análise sorológica, chamada de citometria de fluxo. [ouça o áudio acima]
A pesquisa apontou uma sensibilidade entre 61% e 98%. A sensibilidade é o percentual de resultado positivo entre pessoas com a doença. E o percentual de especificidade ficou entre 90% e 100%. A especificidade é o percentual de resultado negativo em pessoas que não têm a doença.
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