O Hospital Universitário Regional de Maringá é o local de referência para o atendimento de casos de coronavírus no município e região. A afirmação é do próprio Governo do Paraná, que, há cerca de um mês, mediante a possibilidade da chegada do vírus ao estado, falou sobre possíveis locais de atendimento.
Ao longo dos últimos dias, a CBN Maringá vem conversando com profissionais da saúde e pessoas ligadas a hospitais da cidade. Nenhuma delas topou gravar entrevista, mas deu informações sobre a situação do sistema local.
Embora seja referência, o HU tem apenas duas alas para isolamento. Esses locais são utilizados para casos de tuberculose, por exemplo. E há uma preocupação interna se haverá como abrigar pessoas com o coronavírus.
Até a semana passada, ao menos três pessoas haviam procurado o HU com suspeita da doença. Nenhuma, até então, tinha tido o resultado positivo.
A situação mudou na quarta-feira (18). Uma mulher de 46 anos, vinda da Espanha, teve o caso confirmado como positivo. Ela está internada na Santa Casa de Maringá e tem o quadro estável.
A informação da Secretaria Municipal de Saúde é a de que a paciente chegou ao Brasil no dia 11 de março. No dia 12, foram feitas amostras e enviadas para análises. Até essa quarta-feira, ela teria ficado isolada.
Os exames foram feitos no Hospital Universitário. Segundo a CBN apurou,
ela passou pelos testes e recebeu a indicação para se isolar. Aí, a mulher seguiu esse protocolo. Nesse período, o município acompanhou a mulher e a família dela.
Os sintomas se agravaram na terça-feira (17) e aí ela deu entrada na Santa Casa.
A CBN procurou a Santa Casa para comentar o assunto. A informação é a de que o hospital não fala sobre o procedimento dos pacientes.
No caso do Hospital Universitário, o comitê que tem avaliado a situação do corona na cidade se manifestou por nota. A informação é a de que no dia 12 de março não havia indicação de internamento em relação à mulher. E que foi a paciente quem procurou por conta própria o hospital Santa Casa.
Por mais que o HU seja a referência e o local não esteja com a paciente, não há impedimento legal quanto a isso.