A pandemia é do coronavírus. Mas outras doenças infecciosas continuam fazendo vítimas. É o caso da dengue. Maringá registrou a primeira morte em decorrência da dengue, desde agosto do ano passado, quando começou o período epidemiológico vigente. Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), a vítima foi uma mulher de 89 anos, que sofria de hipertensão.
Nos últimos sete dias, Maringá registrou 14 novos casos confirmados de dengue, e uma morte. Segundo o informe semanal da (Sesa), Maringá soma 125 casos confirmados da doença.
O combate à dengue é uma tarefa diária da população: Não deixar água parada em possíveis reservatórios, como vasinhos de plantas, pneus, tampinhas de garrafas.. Qualquer lugar pode ser foco para proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.
A dona Nair Gomes é aposentada e tem muitas plantas em casa. Ela já teve dengue, por isso, na casa dela, o cuidado é redobrado.
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A auxiliar educacional Silvana Aparecida da Silva lembra que os agentes de fiscalização da dengue tem passado menos nas casas em função da pandemia do coronavírus. E o cuidado com a dengue não pode ser esquecido.
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O boletim semanal da Sesa informa que Maringá tem o total de 657 notificações da doença, 429 foram descartados e 102 estão sendo investigados pela Saúde. Em todo o Paraná, nessa última semana, foram registradas 5 mortes por dengue. Além de Maringá, as outras mortes também foram no norte e noroeste do estado. Dois óbitos em Londrina, um em Paranavaí e um em Paraíso do Norte. Desde o início do período epidemiológico, o Paraná soma 14 mortes por dengue.
Atualizado às 17h14: Segundo a Prefeitura de Maringá, a carga horária dos agentes de fiscalização passou de 8 horas para 6 horas diárias, respeitando os decretos municipais. A prefeitura informa que "o trabalho segue sendo realizado diariamente pelos agentes de endemia."