A preservação de um bem considerado como símbolo histórico para uma cidade é o que motiva um tombamento. E o processo exige muito estudo, assim como embasamento técnico e documental.
O tombamento pode ser solicitado pelo Estado ou pelo Município. Maringá tem hoje sete bens tombados a pedido do Executivo, que são o Escritório da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, a Festa Junina do Sêo Zico Borghi, o Painel do Café, o prédio da Biblioteca Municipal Bento Munhoz da Rocha Neto, a Capela Nossa Senhora Aparecida, a Museu da Bacia do Paraná e o Auditório Luzamor. Outros quatro foram tombados pelo Governo Estadual; as capelas Santa Cruz e São Bonifácio, Hotel Bandeirantes e o Painel Poty Lazarotto, instalado no Teatro Calil Haddad.
Nos próximos meses um novo bem pode se tornar patrimônio histórico de Maringá. É a locomotiva 608, a Maria Fumaça, que passa por restauração no Parque do Ingá. Ela foi traziada pelo maquinista José Mariano em 1954.
A previsão de conclusão do processo de tombamento da Maria Fumaça é até novembro. O último passo será a homologação da locomotiva no livro tombo de patrimônio da cidade.