A Frente Nacional de Prefeitos vai liderar o consórcio público para compra de vacinas contra a Covid-19. Nessa segunda-feira, 300 prefeitos se reuniram para discutir a estratégia. O consórcio deve estar constituído legalmente até o próximo dia 22.
Por meio do consórcio, municípios poderão comprar vacinas para imunizar a população caso o Programa Nacional de Imunização não atenda a demanda.
Para participar do consórcio, o município só precisa aderir à iniciativa, sem nenhum custo, até a sexta-feira, dia 5.
A Frente Nacional de Prefeitos reúne 412 cidades com mais de 80 mil habitantes. Até agora 100 municípios informaram que vão fazer parte do consórcio.
Maringá é um deles. Segundo a prefeitura, são três os caminhos para vacinar a população da cidade: as vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde, o consórcio de municípios e a compra direta. Maringá tem 100 milhões de reais no orçamento reservados para a compra de imunizantes e negocia com representantes de laboratórios.
A CBN pediu uma entrevista sobre o assunto, mas ninguém falou. Em vídeo publicado nas redes sociais, o prefeito Ulisses Maia explicou como irá funcionar o consórcio de prefeitos. [ouça no áudio acima]
Nessa segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro vetou trechos da Medida Provisória editada para autorizar o Governo Federal a aderir ao Covax Facility, um consórcio internacional para compra de vacinas.
Um dos trechos vetados previa, em caso de omissão do Ministério da Saúde, que estados e municípios pudessem adotar estratégias próprias para imunizar a população.
No dia 23 de fevereiro, o STF, Supremo Tribunal Federal, autorizou os estados e municípios a comprar vacinas caso o Governo Federal não cumpra o Programa Nacional de Imunização ou as doses sejam insuficientes.