Maringá cria gabinete emergencial de combate à dengue

O gabinete irá receber sugestões de medidas para a eliminação dos focos do mosquito transmissor. A cidade entrou esta semana em situação de alerta. O Ministério Público vai propor ação contra moradores que não tomam providências contra o Aedes aegypti. Cinco casos foram enviados ao MP pela Vigilância Sanitária.

Mais uma reunião de emergência para debater estratégias de combate à dengue foi realizada em Maringá. A sala de reuniões da prefeitura ficou lotada nesta quarta-feira. Representantes do Ministério Público, Polícia Militar, Bombeiros, Força Verde, secretarias municipais, da comunidade e até de cidades da região participaram para dar sugestões. A presidente da associação de bairro do Jardim Rebouças, Geni Ferreira, veio para dizer que no bairro dela tem casa fechada com perigo de dengue.

Um gabinete de crise foi criado. É o gabinete emergencial de combate à dengue. O secretário de Saúde, Jair Biatto, diz que o gabinete vai funcionar na sala do vice-prefeito e vai receber sugestões de estratégias de combate ao mosquito da dengue. Propostas apresentadas na reunião já vão ser colocadas em prática.

O fumacê deve começar a ser aplicado em março. Enquanto isso, a Regional de Saúde de Maringá recebeu 2 mil litros de veneno para aplicação de casa em casa pelo agente de combate à dengue, diz o diretor da 15ª Regional, Ederlei Alkamim.

A Polícia Ambiental está fazendo uma varredura em fundos de vale. E o Ministério Público vai começar a propor ações contra moradores que não tomam providências após notificação da Vigilância Sanitária . É o que diz a promotora de Justiça da Saúde, Michele Nader.

Com o aumento de casos de dengue na cidade, a Ouvidoria Municipal chegou a receber 1140 denúncias num único dia. O telefone da Ouvidoria é o 156. No próximo fim de semana haverá mutirão de limpeza em Maringá e em Sarandi.