Mandaguaçuense reclama de atendimento da saúde
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Queda de bicicleta

Mandaguaçuense reclama de atendimento da saúde

Saúde por Victor Simião em 27/01/2020 - 18:30

Após a filha cair de bicicleta na manhã desta segunda-feira (27), ele passou por duas UBSs na cidade, mas sem conseguir atendimento. A família veio a Maringá, na Upa Zona Sul, que fez raio-x, e encaminhou ao Hospital Universitário.

Por meio de nota, a prefeitura de Mandaguaçu disse que na UBS do Parque Ouro Verde o médico estava em horário de almoço. A equipe de enfermagem se colocou à disposição para fazer curativo mas o pai negou, segundo o texto. Na sequência, conforme a nota, a UBS Central foi acionada para atender a criança, mas o pai novamente dispensou o atendimento. Conforme o texto, o responsável não deixou a equipe de enfermagem fazer o trabalho necessário, e sim, questionou a falta de médico no horário de atendimento.

Ana Clara Bezerra, de 11 anos, brincava andando de bicicleta em uma rua de Mandaguaçu. Ela estava em alta velocidade quando caiu - tendo escoriações nos braços e pernas, com a possibilidade de fratura. Era quase meio-dia dessa segunda-feira, O pai da menina, o motorista desempregado Diego Bezerra, foi a uma das principais unidades básicas de saúde da cidade, a do  Parque Ouro Verde. Chegando lá, não havia médicos. E servidores pediram para que ele levasse a filha a outro local, à UBS Central. Após um tempo sem médico, ele conseguiu atendimento. Foi feito o curativo na menina, e pediram para que ele viesse a Maringá, na Unidade de Pronto Atendimento Zona Sul. 

Como não tinha ambulância disponível, Bezerra, a esposa e a filha vieram de Mandaguaçu à cidade no carro deles. Na UPA Zona Sul, um raio-x foi feito. E aí a médica que atendeu solicitou a ele que levasse o resultado ao Hospital Universitário. Isso aconteceu no começo da tarde. 

O Mandaguaçuense divulgou vídeos e áudios pelo WhatsApp reclamando da situação da saúde na cidade. Em conversa com a CBN, o motorista disse ter se sentindo um lixo pela dificuldade de atendimento em Mandaguaçu e Maringá. 

A Prefeitura de Maringá informou que no caso da UPA Zona Sul, o procedimento padrão é atender moradores da região via o CisAmusep e entender o problema. A unidade não tem ortopedista, e por isso encaminha casos complexos para o hospital referência, que é o Universitário. O município informou não ter havido solicitação de ambulância, e que a médica que atendeu a criança entendeu que não se tratava de uma situação de extrema gravidade. 

No HU, Ana Clara Bezerra foi atendida durante a tarde. O braço direito foi engessado com uma tala no braço direito, e deverá ficar imobilizado por uma semana. O osso não quebrou e nem trincou.

 

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