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Umuarama
A Justiça do Trabalho condenou uma loja de Umuarama a pagar indenização a um funcionário por causa do comentário de uma gerente da empresa.
Segundo o processo que tramita no Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR), numa reunião de trabalho, às vésperas das eleições de 2022, o funcionário defendeu um determinado candidato.
E a gerente disse que por ser preto, pobre e gay, não era condizente ele votar no candidato que escolheu à Presidência da República.
A fala foi testemunhada por colegas de trabalho.
O valor da indenização é de R$ 5 mil.
O funcionário ajuizou a ação assim que se desligou da empresa em 2023.
A loja alegou que não havia provas, mas o processo trouxe o relato das testemunhas.
Uma delas afirmou que encorajou o trabalhador a procurar o setor de Recursos Humanos.
Na decisão, o juízo afirmou que: “O mínimo que se exigia no ambiente de trabalho é respeito e urbanidade. (...) O dever de observância aos direitos fundamentais do trabalhador é inerente ao contrato de trabalho”.
Para a Justiça, o caso também configura um desrespeito à diversidade de pensamento e à liberdade de expressão.
Cabe recurso da decisão.
O nome da loja e da gerente não foram divulgados.
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