Quando a gente dorme nosso corpo fica parado sobre a cama. Mas não fica o tempo todo na mesma posição. Muitas vezes a gente nem percebe, mas nosso corpo muda de posição ao longo de uma noite de sono. Isso permite que o sangue circule pelo corpo adequadamente.
Não é o que acontece com os pacientes sedados profundamente num leito de UTI. Neste caso é a equipe de saúde que precisa alternar a posição do paciente para evitar que se formem feridas. O cirurgião oncológico Leonardo Arnoni explica tecnicamente como essas feridas surgem. [ouça o áudio acima]
Agora imagine uma UTI Covid com dezenas de pacientes em estado grave precisando da atenção dos profissionais de saúde.
O médico Leonardo Arnoni estava pensando justamente nesses pacientes quando desenvolveu juntamente com uma equipe de profissionais de saúde e com os técnicos e engenheiros do Instituto de Metalmecânica do Senai de Maringá, um leito robótico.
O leito garante a circulação do sangue e a higienização do paciente acamado. A tecnologia melhora as taxas de recuperação dos doentes. [ouça o áudio acima]
O próximo passo é buscar financiamento da indústria para produzir o leito robótico em escala. [ouça o áudio acima]
Para o desenvolvimento do leito, o Senai utilizou várias tecnologias, como simulação computacional e impressão 3D. O leito tem ‘articulações’ que são acionadas para alterar a posição do paciente.
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