A lei de cotas impõe, de acordo com o porte, que empresas disponibilizem de 2% até 5% das vagas para reabilitados da Previdência Social ou que tenham algum tipo de deficiência. Mas apesar da legislação, a Agência do Trabalhador de Maringá ainda encontra dificuldades para colocar esses profissionais no mercado de trabalho. Se comparado aos anos anteriores houve avanço. Por exemplo, de janeiro a outubro de 2017 foram feitas 204 contratações na cidade e neste ano, no mesmo período, 218. O aumento foi de 7%. Segundo a diretora da unidade, Clarice Chimirri, após o 1º Fórum da Empregabilidade da Pessoa com Deficiência a oferta de vagas já foi maior na unidade e que outras ações devem ajudar no processo de inclusão.
O Fórum contou com a participação das secretarias municipais, INSS, Apae, Universidade Estadual de Maringá e Núcleo Regional de Educação. Vale destacar que a Agência do Trabalhador não ajuda apenas na conquista da vaga, mas que a unidade também acompanha e orienta os trabalhadores para que eles consigam se manter no emprego. A servidora responsável pelo serviço é Ana Carmem Dias, especialista na área, que também é deficiente visual. Ela disse que as tecnologias ajudam nesse processo de inclusão da pessoa com deficiência.
No ranking de contratações de 2018, 84 trabalhadores tinham deficiência física, 53 deficiência auditiva e 36 visual. Mais informações pelo telefone 3309 5007, em horário comercial.