É muito comum ver famílias inteiras contaminadas com o coronavírus. Isso acontece porque às vezes um infectado é assintomático, ou tem sintomas leves, e quando descobre já contaminou pais, irmãos, filhos...Ou também porque a quarentena rigorosa, como deve ser feita, é muito difícil.
E quem sabe exatamente como deve ser o isolamento? Onde encontrar informação segura? Não se vê, e não se ouve campanhas educativas o tempo todo.
Até para quem é da área médica, não é fácil. A dermatologista Fabíola Tasca diz que surgiram muitas dúvidas quando ela soube que o marido e a filha de oito anos estavam contaminados.
Mas ela fez tudo o que a ciência determina à risca. Resultado: o filho do casal, Eduardo, de 11 anos, não se contaminou. Fabíola foi vacinada, mas também ficou em isolamento domiciliar. [ouça o áudio acima]
A parte mais difícil, e que merece atenção redobrada, é o emocional. Ter atitudes positivas. [ouça o áudio acima]
O marido de Fabíola, o advogado Rodrigo Valente, foi obrigado a seguir o isolamento por mais tempo que a filha, porque teve pneumonia. Ficou 20 dias de quarentena. Não precisou ficar internado. Fazia exames para acompanhar a evolução da doença. A cada saída de casa era uma operação de guerra. [ouça o áudio acima]
A filha do casal, Ana, agora é uma especialista nos cuidados para evitar contaminação. Mais consciente do que muita gente grande. [ouça o áudio acima]
No site do Governo do Paraná existe um Guia do Isolamento Domiciliar, veja aqui.