No campo, climas extremos são ruins. Tempo muito seco atrapalha a produção. Períodos de muita chuva, também. Normalmente, janeiro é um mês em que os produtores já esperam mais chuva e se preparam para isso. Mas, segundo o engenheiro agrônomo do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná - Iapar-Emater, Paulo Milagres, este ano a chuva está muito contínua e atrapalhou mais do que o esperado. [ouça no áudio acima]
Dados do Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) apontam que em Maringá já choveu mais do que o esperado para o mês todo. Até essa segunda-feira (25), foram registrados 277 milímetros de chuva. Enquanto a média esperada para o mês todo era de 200 milímetros. Ainda segundo o Simepar, a previsão não deve mudar tão cedo. Chuvas isoladas ao longo do dia devem permanecer na cidade.
Segundo o agrônomo, o maior problema desse período de muita chuva em Maringá é com relação à colheita. [ouça no áudio acima]
Com o grande volume de chuvas, o atraso na colheita acarreta na baixa oferta dos produtos. Consequentemente, o preço para o consumidor final acaba aumentando. [ouça no áudio acima]
Os produtos vem de longe para Maringá. A alface é a hortaliça que mais sofre com muita chuva. [ouça no áudio acima]
Imagem Ilustrativa | Foto: Arquivo/Agência Brasil
No campo
Excesso de chuva atrasa colheita de hortaliças em Maringá
Economia por Letícia Tristão/GMC Online em 26/01/2021 - 10:01Com isso, a oferta dos produtos nas feiras e mercados diminui e o consumidor pode começar a sentir esse impacto nos preços. O volume de chuva em Maringá já ultrapassou o esperado para o mês todo.
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