Imagine uma realidade em que qualquer ferida pode ser letal.
E o mundo caminha para esta realidade com o avanço de uma epidemia silenciosa: a das superbactérias.
A descoberta da penicilina foi um marco para a humanidade, mas o consumo excessivo e incorreto dos antibióticos fabricados desde então levou ao surgimento de microorganismos resistentes aos medicamentos.
Existe um outro fator ainda: quando um paciente chega com queixa de dor ao médico e o diagnóstico clínico indica a possibilidade de uma infecção, o exame que vai confirmar e apontar a bactéria que está agindo no organismo pode demorar de três a quatro dias.
Por isso, muitas vezes o paciente sai do consultório com a prescrição de um antibiótico que ataca um leque de bactérias, com mais chance de acertar o alvo, explica o diretor médico do laboratório ND Núcleo Diagnóstico Cláudio Albino. [ouça o áudio]
O ND adquiriu um equipamento que é único no interior do Paraná. É uma tecnologia americana capaz de identificar a bactéria em pouquíssimo tempo. [ouça o áudio]
A diretora técnica do ND Núcleo Diagnóstico, Jane Garcia, explica que o exame é feito após as 24 horas necessárias para a cultura das bactérias. [ouça o áudio]
A agilidade no diagnóstico permite tratamentos mais rápidos também. É menos tempo de internamento em UTIs, menos mortes e menos custos para o sistema de saúde. [ouça o áudio]
E por tudo isso, o equipamento é uma arma poderosa contra as superbactérias. [ouça o áudio]
O equipamento começa a operar na semana que vem.