O estrangeiro que vem trabalhar ou estudar no Brasil precisa se registrar na Polícia Federal para conseguir documentos, como a carteira de trabalho. Em cada região, há um tipo de nacionalidade predominante. No Núcleo de Migração e Imigração do órgão, que compreende a região de Maringá, os haitianos são maioria.
Até o primeiro semestre de 2018, estavam registrados no órgão 5.562 imigrantes desta nacionalidade, porém, ou longo de todo o ano, a Polícia Federal regularizou mais 824 haitianos na cidade e região. Em segundo lugar, estão os registros de venezuelanos, com 86 pessoas. Mas no noroeste paranaense existem outras nacionalidades registradas, como a de cubanos, dominicanos e africanos de vários países. A agente da Polícia Federal e oficial de comunicação, Gilvanês Bakai, explica porque os estrangeiros têm que se registrar no órgão.
A policial lembra que o número de estrangeiros no Brasil é crescente principalmente após a sanção da Lei de Migração, em novembro de 2017. A medida substituiu o Estatuto do Estrangeiro e definiu direitos e deveres do migrante e visitante do país. Na prática, a legislação não considera o imigrante uma ameaça à segurança nacional.
As pessoas de outros países que vem à região de Maringá recebem apoio da Associação dos Estrangeiros Residentes na Região Metropolitana de Maringá. A entidade dá suporte às famílias e auxilia no processo de integração delas na sociedade, bem como fornece assessoria jurídica, social e até psicológica-emocional aos estrangeiros.