Setor privado
Empresário de Maringá lidera movimento para compra e distribuição de vacinas contra a Covid-19
Saúde por Monique Manganaro/GMC Online em 25/03/2021 - 16:10Um grupo de empresários brasileiros, entre eles o diretor de uma farmacêutica instalada em Maringá, criou um movimento para conseguir permissão para adquirir e distribuir vacinas contra a Covid-19. O principal objetivo é conseguir acelerar a vacinação da população contra a doença causada pelo novo coronavírus.
Entre os líderes do movimento estão os empresários Luciano Hang, proprietário das lojas Havan, Carlos Wizard, fundador da rede de ensino de idiomas Wizard, e o paranaense Emanuel Catori, diretor presidente da Belcher Farmacêutica do Brasil, de Maringá.
Catori explica que o principal objetivo do grupo é obter a permissão para que empresas brasileiras comprem e doem vacinas contra a covid-19 não apenas para o Sistema Único de Saúde (SUS), mas também para outros setores. “O que nos levou a tomar essa atitude foi agilizar o processo de vacinação em massa para que tudo volte à normalidade o mais rápido possível”, argumenta.
O movimento liderado pelos empresários tem apoio de representantes de diversos setores em todo o País. Segundo Catori, caso a proposta feita pelo setor privado seja aceita, o movimento poderia disponibilizar rapidamente ao Brasil um lote com oito milhões de doses de vacinas.
O empresário não cita valores e nem dá detalhes sobre o laboratório que forneceria as doses, mas adianta que as vacinas poderiam chegar ao Brasil em apenas 30 dias, após a negociação ser autorizada pelo governo federal.
A intenção, de acordo com ele, é doar 50% das doses de vacinas compradas pelo grupo para o SUS. A doação dos 50% restantes seria feita a critério de cada empresário que colaborou com a compra.
Contudo, com a legislação atual determinando que 100% das doações de vacinas devem ser repassadas ao SUS, o principal obstáculo do grupo é conseguir negociar o destino das doses.
“Embora o governo federal esteja fazendo a sua parte, com um excelente Plano Nacional de Imunização, a entrada da força do setor privado pode ajudar muito na velocidade da imunização da população brasileira, é uma soma onde a nação só tem a ganhar”, avalia Catori.
Uma viagem de representantes do movimento a Brasília para uma conversa com autoridades do governo federal está programada para esta semana.
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