Durante décadas, a seringueira foi uma referência no cemitério de Apucarana.
Os visitantes tinham sombra para descansar e as crianças brincavam nas gigantescas raízes da árvore.
É como se a seringueira abraçasse com seu tronco e suas raízes quem dela se aproximasse.
E é essa memória que a empresária Joselene Irmer tem da seringueira.
Um dia, por falta de manutenção e descuido com as raízes, a seringueira do cemitério de Apucarana caiu.
E o pessoal da limpeza pública começou a cortar os galhos e transformar a velha árvore em pedaços de madeira para lenha.
Joselene chegou a pegar alguns galhos para guardar de recordação, mas não suportou a ideia de ver a seringueira descartada e pediu à Prefeitura o tronco e as raízes. [ouça o áudio]
A ideia de Joselene era replantar a seringueira na chácara da família. Teve início uma operação logística para o transporte da árvore. A empresária contratou dois guindastes, um caminhão e uma escavadeira. A árvore pesou 25 toneladas. [ouça o áudio]
E não é que a seringueira brotou? Com raízes de quatro metros de profundidade, a árvore ganhou o nome de Esperança. E pequenos brotos nasceram nos tocos do tronco podado. [ouça o áudio]
A empresária gastou cerca de R$ 10 mil reais para transportar e replantar a árvore. Na chácara da família Irmer, não falta espaço para as raízes de Esperança.