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Maringá tem uma dívida com instituições financeiras de R$ 531 milhões.
O maior volume são de contratos com o Finisa, um programa de financiamento da Caixa Econômica Federal para prefeituras e governos estaduais investirem em infraestrutura e saneamento básico.
70% da dívida total vence nos próximos cinco anos.
Ou seja, a dívida de curto prazo pressiona o caixa do município e compromete investimentos.
E isso num momento de incertezas com a Reforma Tributária.
Maringá pode perder até R$ 200 milhões de arrecadação com a nova forma de distribuição dos impostos.
Uma das ações da Prefeitura para proteger os cofres do Município neste cenário foi apresentada no 1º Maringá Day, um fórum que será permanente para discutir estratégias econômicas.
A proposta é trocar as dívidas antigas por novos contratos mais vantajosos, a juros menores.
Agentes financeiros foram convidados para o Maringá Day.
A intenção é que eles ofereçam uma proposta de “compra” da dívida de Maringá.
A vantagem para os bancos é a garantia de pagamento do Tesouro Municipal, no caso de Maringá, risco zero.
E nesta operação a Prefeitura espera ter um folga orçamentária de até R$ 100 milhões em três anos, explica o secretário de Fazenda Carlos Augusto Ferreira. [ouça o áudio]
Um chamamento público para os agentes financeiros está aberto para apresentação de propostas. O Maringá Day também pretende elaborar estratégias para ajustar a matriz econômica da cidade.
