Um dos dois suspeitos de envolvimento na morte da médica Thayani Garcia Silva, que foram presos na tarde de domingo (17), tinha um mandado de prisão solicitado desde a última terça-feira (12). É Mateus da Silva Nunes, de 22 anos. A arma utilizada no crime foi encontrada na casa dele. Havia também um mandado de busca e apreensão para a casa dele.
Os mandados foram solicitados com urgência, mas não foram expedidos. Ele e João Vitor Viana de Roco, de 22 anos, que confessou ter feito os disparos, tem passagem por diversos crimes e envolvimento em uma série de homicídios e tentativas de homicídios ocorridos no Distrito de Iguatemi, como detalha o delegado-chefe da delegacia de Maringá, Adão Loureiro. [Ouça o áudio acima]
A médica foi morta quando deixava a avó na casa dela depois de um jantar. As duas moravam a uma quadra de distância uma da outra. Dois homens armados tentaram render a médica, que tentou arrancar com o carro e foi atingida por um disparo. A polícia chegou aos suspeitos após relatos de testemunhas, como detalha o comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar, major José Renato Mildemberg. [ouça o áudio acima]
Apesar de João Vitor ter confessado o crime, Mateus afirma que apenas estava com a arma. Os dois indicaram.a participação de uma terceira pessoa, como conta o delegado Luiz Henrique Vicentini. [ouça o áudio acima]
Thayani Garcia Silva, de 28 anos, estava iniciando a carreira na medicina. Ela foi morta após uma tentativa de assalto no último sábado (16), em Maringá. Thayani foi morta por um tiro e um primo dela, que também foi baleado, está internado em estado grave no Hospital Metropolitano de Sarandi. O corpo da jovem ainda não foi liberado pelo Instituto Médico Legal. Thayani será velada em Maringá. Depois o corpo será levado para o sepultamento em Ji-Paraná, Rondônia, cidade natal da médica.
Thayani cursou e se formou em medicina fora do Brasil. Para atuar no país, precisou ser aprovada no Revalida, exame nacional de revalidação de diplomas médicos expedidos por instituições de ensino do exterior. Após passar no teste, a médica havia obtido a autorização para trabalhar no Brasil há cerca de 10 dias. Ela estava em Maringá há pouco mais de um mês e deixou uma filha de sete anos.
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