CONTAGEM REGRESSIVA Terça-feira, dia 25 de setembro. Faltam 12 dias para 7 de outubro, primeiro turno das eleições 2018.
DESALINHAMENTO PARTIDÁRIO
O Brasil tem 35 partidos registrados na Justiça Eleitoral e outros 73 na fila por registro.
Porém os partidos têm uma atuação em Brasília, nacional, e outra nos estados. Detalhe: Em cada estado é possível que os partidos tenham uma posição particular, em alguns casos até exótica.
Avançando mais um pouco, vamos encontrar nos municípios diretórios e às vezes até executivas com posições individuais, locais. Na grande maioria dos casos, as direções nacionais aceitam as posições diferentes nos estados e as direções estaduais aceitam ou fazem vistas grossas para as posições municipais.
Um dos casos mais típicos é o MDB. O partido tem candidato a presidente da República, Henrique Meirelles. Mas o candidato não tem o apoio do partido no Paraná. Aqui o presidente estadual, senador Roberto Requião, apoia a o candidato a presidente do PT, seguindo a posição do ex-presidente Lula.
No caso dos partidos nos municípios, também vamos encontrar posições antagônicas. O MDB tem candidato a governador, João Arruda, mas em Maringá o partido apoia Cida Borghetti, do Progressistas.
Há muitos outros casos. Na maioria dos partidos diretórios e lideranças apoiam diversos candidatos. Em alguns casos, um mesmo partido, apoia três ou quatro candidatos a governador diferentes.
Parece não haver dúvida de que a reforma política é tão ou mais importante do que as demais reformas. Esta situação, em muitos casos fisiológica, está interferindo e vai interferir de forma direta na eleição presidencial.
O governador mais votado, proporcionalmente, no Brasil, deverá ser Camilo Santana, do PT do Ceará. Ele tem 64% das intenções de votos, segundo o IBOPE, e o apoio do MDB e do PDT, inclusive de Ciro Gomes.