Muita gente tem lembrança da avó fazendo crochê ou tricotando.
Mas o trabalho manual com linhas e agulhas não é coisa de pessoas mais velhas.
Tem muita mulher jovem e até homem, pegando na agulha para produzir peças exclusivas e que fazem muito sucesso. De roupas a bolsas, tapetes e objetos de decoração.
Mas se a moda do tricô e do crochê não morreu é graças às inúmeras avós que passaram a tradição adiante.
E novas avós tricoteiras e crocheteiras estão surgindo…
Neuci Almeida aprendeu crochê com a avó e hoje faz as peças do enxoval do netinho Felipe, que está para chegar. [ouça o áudio]
Mariluce Amaral também aprendeu crochê com a avó e hoje ensina a neta a fazer as primeiras correntinhas. A lembrança da avó fazendo crochê não sai da memória. Foi um momento acolhedor na infância. [ouça o áudio]
No Paraná, tem até uma cidade que é capital do crochê: Barbosa Ferraz.
Em Barbosa, muitas avós ensinam as filhas e netas a crochetar. E o crochê é mais do que um passatempo, é uma fonte de renda.
A família Souza é um exemplo. A adolescente Maria Eduarda, de 17 anos, aprendeu crochê com a mãe, que por sua vez aprendeu com a matriarca da família, Maria Aparecida.
Três gerações de crocheteiras.
Quando era criança, Duda lembra de ver a avó fazendo crochê por todo canto da casa, até quando ia visitar as amigas e levava a neta junto. [ouça o áudio]
Hoje Duda faz peças de crochê que a mãe vende na lojinha da associação de crocheteiras de Barbosa. Renda para toda a família. E graças a avós, como Maria Aparecida, a tradição do crochê vai longe. [ouça o áudio]
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