E chegamos ao fim da primeira quinzena do primeiro mês de 2019.
Duas semanas de 2019.
Dias intensos, com as mudanças do governo federal e dos governos estaduais.
O próximo grande momento está hoje a 16 dias. Será a posse dos deputados estaduais, federais e senadores, no dia 1º de fevereiro.
Com a posse, acontecerão as eleições para as mesas diretoras das assembleias legislativas, da Câmara dos Deputados e do Senado.
No Paraná, o atual presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano, do PSDB, deve ser reconduzido a mais um mandato.
Com uma renovação de 40%, a Assembleia Legislativa deverá ter intensas disputas para a presidências das comissões. Algumas são presididas a muitos anos por um mesmo deputado. Agora esses presidentes perpétuos devem enfrentar oposição.
Os novos deputados, aqueles de primeiro mandato, chegam com muita força e, claro, com vontade de assumir novos protagonismos. O que não significa que os deputados mais experientes vão abrir mão dos seus espaços e da sua liderança. Isto, com certeza, estimulará a atividade política.
Maringá viverá, especialmente, essa movimentação.
O Dr. Batista (PMN) renovou seu mandato. Se elegeram para o primeiro mandato o Soldado Adriano (PV), os vereadores Homero Marchese (PROS) e Do Carmo (PSL).
O Delegado Jacovós (PR) é delegado em Apucarana, mas reside em Maringá. Maria Victória (PP), nasceu em Maringá e tem grande ligação com a cidade, o mesmo acontecendo com o deputado de primeiro mandato, Michele Caputo (PSDB).
São sete deputados estaduais bastante ligados a Maringá.
Na região, se reelegeu, com grande votação, o deputado estadual Evandro Araújo (PSC). Ele é, neste momento, o deputado da região mais próximo ao governo Ratinho Junior (PSD).
Arilson Maroldi Chiorato (PT) se elegeu com grande votação em Apucarana e região, nasceu em Ourizona. Sua família reside até hoje lá, há mais de 40 anos.
Nasceu em Maringá, também, apesar de não ter muita ligação com a cidade, o deputado estadual Guto Silva, um dos homens fortes do governo Ratinho Junior. Ele está licenciado para ser chefe da Casa Civil do governo do Paraná.
Assim, temos 10 deputados estaduais ligados a Maringá e região.
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CANDIDATO A PREFEITO
O Delegado Jacovós decidiu que será candidato a prefeito de Maringá. Em Apucarana, onde é delegado, promoveu em parceria com o Ministério Público e o Poder Judiciário, com apoio da Prefeitura e da sociedade civil organizada, uma transformação na segurança pública.
Os números falam alto e o levaram a ser muito respeito na cidade e no Vale do Ivaí, o que o levou à Assembleia Legislativa.
Como reside em Maringá, há muitos anos, decidiu que colocará seu nome a disposição dos maringaenses para ser prefeito da cidade.
Ele já esteve na Prefeitura onde comunicou a sua decisão. Ele também anunciou que trabalhará pela cidade e lutará por recursos e benefícios para o município e a população.
PT DEVERÁ TER CANDIDATO
O Partido dos Trabalhadores deverá participar da eleição municipal de 2020.
Comenta-se que o candidato será o nome mais forte do partido, em Maringá, o deputado federal Enio Verri. Claro, ainda é cedo, mas estas são as informações que vêm dos bastidores.
PREFEITO E VICE EM NOVOS PARTIDOS
São fortes os rumores e indícios de que o destino político do prefeito Ulisses Maia poderá ser o PSD, partido do governador Ratinho Junior.
Comenta-se, também, que o vice-prefeito Edson Scabora poderá ir para o MDB, dentro do projeto de reestruturação do partido no estado.
ABAIXO-ASSINADO
Sobre o MDB do Paraná. No domingo morreu o ex-deputado Caíto Quintana, um dos líderes do partido na Assembleia Legislativa nas décadas de 80 e 90. Ele foi chefe da Casa Civil do governo de Requião.
Entre os emedebistas mais tradicionais permanece a mágoa pela forma como aconteceu a última eleição do diretório estadual, que alijou nomes tradicionais do partido.
Um grupo de prefeitos do MDB e de filiados tradicionais está fazendo um abaixo-assinado solicitando que o diretório nacional intervenha e evite expulsões e outras medidas que consideram arbitrárias nos diretórios de vários municípios do Paraná.
RICARDO É CANDIDATO AVULSO A PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
O deputado federal Ricardo Barros lançou a sua candidatura a presidente da Câmara dos Deputados e tem afirmado, na sua campanha junto aos parlamentares, que a candidatura à presidência da Câmara é avulsa - não está relacionada ao apoio de partidos ou blocos - e aposta na sua experiência para conduzir as votações de interesse do país, a exemplo das reformas tributária e da previdência.
Ricardo ressalta: “Tenho condições de fazer a condução dos trabalhos da Câmara neste momento importante em que o Brasil pede mudanças. Posso representar essa mudança com experiência e segurança. A campanha se refere exclusivamente à minha trajetória, ao meu trabalho, uma vez que eu sou candidato avulso”.
Deputado federal pelo sexto mandato, Ricardo Barros foi ministro da Saúde, relator-geral do orçamento da União, líder e vice-líder de vários governos.
No Ministério reviu contratos e economizou R$ 5 bilhões, recursos que foram reinvestidos em Estados e municípios. Segundo Ricardo, outra marca da gestão que pretende levar à Câmara é o gabinete de portas abertas, que atenderá a todos os deputados e deputadas.
Durante o final de semana, Ricardo fez contatos individuais com quase 90 % dos colegas parlamentares para pedir votos. Ele afirma que “a expectativa é boa” e que está tendo bons retornos.
CANDIDATURA
Ricardo Barros explica que lançou a candidatura depois que o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, anunciou apoio à candidatura de Rodrigo Maia (DEM).
Segundo ele, a manifestação do apoio desencadeou uma reação de mudança de posicionamento de outros partidos, o que pode refletir também no reposicionamento das bancadas e de seus parlamentares. “É uma iniciativa individual. Apresento meu nome como uma opção segura e com experiência”, afirmou.
Ricardo Barros é engenheiro civil. Foi o prefeito de Maringá mais jovem da história da cidade, secretário de Estado da Indústria e Comércio do Paraná, ministro da Saúde e está indo para o sexto mandato na Câmara Federal. Foi relator-geral do Orçamento da União e indicado líder e vice-líder de todos os governos. Reconhecido diversas vezes pelo DIAP como um dos “100 cabeças do Congresso Nacional”.