Não é fácil ter um filho com altas habilidades. E não é fácil ser uma criança com altas habilidades.
Fábio Castoldi e a esposa percorreram um longo caminho até descobrir que o filho Tomaz, de quase cinco anos, tem altas habilidades.
O casal suspeitava de autismo e déficit de atenção e sofria com a falta de diagnóstico.
Tomaz não tem as habilidades que o senso comum atribui às crianças de altas habilidades, pelo contrário, até enfrenta dificuldades na escola.
Mas possui uma capacidade impressionante de sintetizar temas complexos e perceber o mundo, diz o pai.[ouça o áudio]
Gustavo Calefe também enfrentou muitas dificuldades com o filho Bernardo de quase quatro anos e que possui altas habilidades em motricidade fina, linguagem e comunicação.
O pai diz que todo mundo pensa que é bom e fácil ter altas habilidades, mas ele desmistifica: o ensino no Brasil não está preparado para as crianças com altas habilidades.
O diagnóstico foi fundamental para o atendimento das necessidades de Bernardo. [ouça o áudio]
Existem certas características que ajudam a identificar uma criança de alta habilidade, como a sensibilidade. O problema são os mitos em torno deste tema e que aumentam o sofrimento dos estudantes, diz a psicóloga Vivan Risso. [ouça o áudio]
As altas habilidades não são tão incomuns quanto se imagina. A cada 30 alunos, dois apresentam altas habilidades. [ouça o áudio]
Em Maringá, a rede municipal de ensino oferece a sala de recursos multifuncionais para alunos com altas habilidades.
Colaboração Brenda Caramaschi