foto: divulgação/UEM

Em reunião realizada nesta quinta-feira (23) o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Estadual de Maringá decidiu pelo início do ano letivo para os cursos de graduação, com aulas remotas, no dia 17 de agosto.

Na proposta aprovada pelo CEP nessa quarta-feira (22) pelo retorno às aulas por meio de ensino remoto, a data prevista era 03 de agosto.

Mas, na reunião desta quinta, que abriu espaço para possíveis emendas, foi decidido o início do ano letivo no dia 17.

O Conselho  estabeleceu que os cursos de graduação presenciais terão autonomia para decidir as disciplinas e conteúdos que serão ofertados no ensino remoto.

Os alunos poderão se matricular nas disciplinas que escolher, mesmo que sejam de séries e semestres diferentes da que iria cursar normalmente.

E a qualquer tempo e sem necessidade de justificativa prévia, poderá fazer pedido de cancelamento de matrícula em disciplinas ofertadas de modo remoto.

A UEM deverá garantir suporte de acesso às tecnologias digitais de informação aos alunos em vulnerabilidade econômica que solicitarem e comprovarem que não tem condições de acompanhar as aulas remotas por falta de equipamento ou dados em banda larga.

Se o aluno decidir pelo trancamento da matrícula, ele poderá optar por este procedimento sem prejuízo no prazo máximo de integralização do curso.

A decisão do CEP não se aplica aos cursos EaD, vinculados ao Sistema Universidade Aberta do Brasil, que manteve seu calendário acadêmico específico.

Também não se aplicam às atividades de Pós-Graduação Stricto Sensu ou Lato Sensu, inclusive Programas de Residência e outras atividades que possam ser realizadas a distância.

No final da reunião desta quinta-feira, houve manifestação em defesa do acadêmico, representante dos estudantes no CEP que foi vítima de um comentário ofensivo por parte de uma professora integrante do conselho.

O reitor Julio César Damasceno, reiterou a posição da reitoria contra atos homofóbicos e disse providências serão tomadas dentro dos parâmetros do regimento da UEM e atos como esse precisam ser responsabilizados.