Colégio da região usa cão para incentivar bem-estar emocional dos alunos
Mel foi adotada para atuar como cão de suporte emocional em Campo Mourão. / Foto: divulgação.

Patas que acolhem

Colégio da região usa cão para incentivar bem-estar emocional dos alunos

Educação por Eduardo Domingos em 24/02/2025 - 09:22

Os alunos do Colégio Adventista de Campo Mourão começaram o ano letivo com uma novidade: a Mel. A filhote de golden retriever tem pouco mais de dois meses e foi adotada para ajudar no suporte emocional dos alunos.

A cachorrinha passa o dia na escola, visitando diferentes turmas e interagindo com as crianças e adolescentes que estudam ali.

Quando se cansa da interação, busca refúgio na secretaria da escola, onde tira longos cochilos no ambiente climatizado.

À noite, ela segue para a casa da diretora da instituição, Aline Gonçalves, mas outros membros da equipe já pediram para participar de um revezamento de cuidados aos finais de semana. “Já tem até fila de espera para levar ela para casa”. [Ouça o áudio]

A ideia de levar um cão de apoio para a unidade veio de Aline. [Ouça o áudio]

Outra experiência que motivou Aline a trazer a ideia para o colégio foi ver o benefício que o animal trazia para outros professores. [Ouça o áudio]

Mel veio de Curitiba. Por lá, algumas escolas ligadas à rede já implantaram o projeto há aproximadamente quatro anos. Em Londrina também já tem escola que adotou a ideia, com sucesso: Meg, que tem a mesma raça de Mel, já está lá há um ano.

Aqui na região, a escola de Campo Mourão foi a primeira a trazer a mascote para dentro do ambiente escolar. No oeste paranaense, Cascavel e Toledo já contam também com cães de apoio emocional.

Em Maringá, segundo a direção geral das unidades do colégio adventista no norte do Paraná, ainda não há previsão para a implantação do projeto.

A raça golden retriever é conhecida por ter fácil socialização com crianças e gostar de dar e receber carinho, além de ter facilidade para o adestramento, por isso foi escolhida por todos os colégios adventistas que adotaram a ideia do cão de apoio emocional.

Mel ainda está passando por treinamento para aprender os comportamentos que podem auxiliar a acalmar as crianças, mas já está mudando o comportamento dos pequenos - a frequência e a pontualidade dos alunos melhoraram, porque todos querem chegar mais cedo e passar um tempo com a cachorrinha antes de entrarem em aula.

Os mais velhos, no ensino médio, já planejam como será a participação de Mel na formatura. A chegada do cão de apoio emocional é recente, mas já tem mostrado frutos. [Ouça o áudio]

A nova integrante da escola já está se sentindo em casa e novos projetos estão sendo pensados para que ela possa ajudar no desenvolvimento dos alunos. O único “problema”, segundo a diretora, é que Mel é uma só. [Ouça o áudio]

Com a colaboração de Brenda Caramaschi.

 

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