A situação mais recente foi na noite dessa quarta-feira (10) em uma casa no Vale Azul, em Sarandi. A cobra estava atrás de algumas peças de porcelanato, que estavam encostadas na parede, nos fundos da residência. Os bombeiros foram acionados por volta das 22 horas para retirar o animal do local. Na noite anterior, também em Sarandi, uma outra cobra cascavel foi capturada dentro de uma casa no Jardim Floresta. Nos dois casos, os bombeiros soltaram as cobras em áreas de mata.
As aparições de cobras em imóveis residenciais têm ocorrido também em outras cidades da região. Os bombeiros de Umuarama fizeram a retirada de duas cascavéis na mesma noite em dois endereços diferentes. Em um dos casos, o morador encontrou a serpente de mais de um metro de comprimento na porta de casa, às margens da PR 489, saída para Xambrê. O homem estava saindo para trabalhar quando abriu o portão da chácara e se deparou com a cobra. O outro caso foi na cidade de Cafezal do Sul, na área da residência, também na zona rural. E ainda houve a aparição de outra cobra da mesma espécie essa semana em uma casa na área rural de Iporã.
O veneno da cascavel pode causar uma série de efeitos no corpo humano, como inchaço, dor, necrose dos tecidos, problemas circulatórios com sangramento excessivo e problemas relacionados à coagulação, e problemas no sistema nervoso, causando fraqueza e até paralisia. O veneno também pode ter efeitos tóxicos nos rins, causar problemas respiratórios e até falências nos órgãos.
A bióloga Helen Proença, que faz parte do projeto Papo de Silvestre, explica que estamos no período reprodutivo dessas cobras, o que pode explicar o maior número de aparições desses animais perto de residências. [ouça áudio acima]
O tenente Alex Boni, do Corpo de Bombeiros de Maringá, orienta sobre como proceder ao encontrar com esses animais. [ouça áudio acima]
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