Artigos da economia criativa ganham mercado e geram renda e empregos
Foto: arquivo pessoal

Peças personalizadas

Artigos da economia criativa ganham mercado e geram renda e empregos

Economia por Luciana Peña em 05/01/2025 - 18:35

As mulheres são a maioria no universo da economia criativa, uma atividade que existe há muitos anos, mas ganhou impulso depois da pandemia e responde por mais de 3% do PIB brasileiro.

 

A revolução industrial permitiu a produção em série de mercadorias.

Mas não acabou com o trabalho artesanal, personalizado, customizado.

Um mercado que ganhou o nome de economia criativa e que segundo o Ministério da Cultura responde por 3,11% do PIB brasileiro gerando renda para mais de sete milhões e meio de pessoas.

E depois da pandemia, a busca por produtos feitos à mão,  com capricho, com afeto, por que não;  disparou.

A empreendedora Maria do Carmo Campos Estevam trabalha com costura criativa desde bem antes da pandemia. 

O início foi há mais de 20 anos quando ela decidiu largar o emprego com carteira assinada para trabalhar em casa e acompanhar em tempo integral o crescimento dos filhos. 

Maria do Carmo produz peças de enxoval. Peças feitas sob encomenda, personalizadas de acordo com o gosto do cliente e com qualidade, porque duram vários anos. [ouça o áudio]

Agora, com os filhos crescidos, Maria do Carmo entra numa nova etapa: a profissionalização da atividade de costura criativa. 

O primeiro passo foi buscar informação em palestras e cursos.

E um dos novos aprendizados foi a divulgação do trabalho nas redes sociais. [ouça o áudio]

A economista Bruna de Oliveira Ricardo, especialista em políticas públicas e desenvolvimento social, explica que a economia criativa pode surgir em vários setores.

A característica é o trabalho manual, artístico, personalizado, com recursos naturais, inovador também. 

Um exemplo está na moda. [ouça o áudio]

E a economia criativa atrai investimentos e atenção do Poder Público por causa da capacidade de gerar emprego e renda. [ouça o áudio]

Mas os desafios são grandes. Os maiores obstáculos para os empreendedores são a formalização do negócio e a precificação dos produtos. [ouça o áudio]

E a Universidade Estadual de Maringá (UEM) desenvolve um projeto para estimular o empreendedorismo feminino: o Impacto Ela UEM.  

 

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