A Secretaria de Fazenda prepara uma nova licitação para o “Nota Maringá”, um programa semelhante ao Nota Paraná. O objetivo é lançar nos próximos meses o certame, após o primeiro ter sido revogado em fevereiro. Naquela ocasião, o Executivo não quis se manifestar, mas a CBN apurou que não houve interessados.
A prefeitura pretendia pagar até R$ 1,7 milhão pelo sistema – quantia que não deve sofrer tanta alteração nessa nova licitação. A iniciativa serviria para estimular o contribuinte a pedir nota fiscal em todas as compras em Maringá. Aí, aumentaria a arrecadação de ISS, o Imposto Sobre Serviço.
Criar uma forma de melhorar a arrecadação é um dos objetivos do secretário da Fazenda, Orlando Chiqueto. Ele, apesar de estar feliz com os dados que tem em mãos, quer mais – principalmente porque ainda encontra dores de cabeça com a folha de pagamento dos servidores.
O plano do município era contratar uma empresa para desenvolver um sistema exclusivo para o Nota Maringá e para melhorar o sistema online de ISS, já em funcionamento.
Em janeiro, com alta expectativa para a criação do programa, o secretário municipal de Fazenda, Orlando Chiqueto, conversou com a CBN. Ele estimou um aumento de até 30% de ISS, caso o programa começasse a funcionar ainda neste semestre. É que vários prestadores de serviços não costumam emitir nota fiscal. E o objetivo seria alterar esse cenário.
Em 2018, Maringá arrecadou mais de R$ 150 milhões em ISS.
Em relação à nova licitação do “Nota Maringá”, a secretaria de Fazenda informou que só vai se pronunciar nos próximos dias.