16 de setembro, segunda-feira. Faltam 106 dias para o fim de 2019.
Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio é comemorado em 16 de setembro.
A camada de ozônio é uma defesa natural do planeta contra os raios ultravioletas, extremamente nocivos para os seres vivos.
A criação desta data foi instituída por iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1994, como celebração da assinatura do Protocolo de Montreal, que ocorreu em 16 de setembro de 1987.
Os países que assinaram este tratado internacional assumiram o compromisso de diminuir a produção de CFC’s (clorofluorcarbonetos) e outras substâncias responsáveis pela destruição da camada de ozônio.
No Paraná, desde 1987, á proibido o uso do CFC. O autor da lei foi o deputado estadual maringaense, Lindolfo Junior. Ele assumiu recentemente a diretoria de Novos Negócios do Tecpar.
Na coluna de hoje:
- AS FRASES
- O OFÍCIO DA PALAVRA
- SUPRAPARTIDÁRIA
- CONSELHO TUTELAR
- AGROTÓXICOS EM DEBATE
- CONTRA O FIM DA LICENÇA PRÊMIO
- ÁGUA E SANEAMENTO EM PAUTA
- MAIS DE 12 ANOS DE LEI DO SANEAMENTO
- SOS RIOS DO PARANÁ
AS FRASES
Na semana passada comentamos aqui sobre frases. Ou seja, sobre as palavras, sobre comunicação.
Eu gosto muito de um verso de Carlos Drummond de Andrade:
“Lutar com palavras é a luta mais vã. Entanto lutamos mal rompe a manhã.”
Acho que esse verso define a essência do maior desafio do ser humano que é se comunicar.
Esse desafio foi magistralmente definido pelo genial publicitário, o inglês David Ogilvy. Segundo ele, a grande questão é: como vou saber como os outros vão entender o que digo?
E ele mesmo definiu: "Comunicação não é o que você diz, é o que os outros entendem".
Algumas frases polêmicas chamaram a atenção na semana passada. Aliás, todas os dias temos a nossa disposição frases, muitas frases.
Governantes, políticos, parentes deles, empresários, artistas e pessoas famosas fazem a festa com as suas frases.
Algumas pessoas me encaminham mensagens perguntando o que eu acho de muitas dessas frases.
Em primeiro lugar, muitas frases, se não a grande maioria, são “pinçadas”, retiradas de um contexto e jogadas no ar de forma isolada.
Nem sempre a frase é exatamente o que parece, nem sempre é a mensagem que a pessoa que a proferiu queria transmitir. Às vezes é... Mas, cruel ou não, o que vale, o que fica, de fato não é a frase em si, mas o que a pessoa ou as pessoas entendem que ela é e quis dizer.
Uma coisa eu posso garantir: Na maioria das vezes, não devemos julgar e condenar uma pessoa por uma frase. Minha opinião, mas é claro que eu posso estar errado.
Sobre frases, sobre palavras, nunca é demais lembrar Salomão:
“O sábio esconde a sua sabedoria, o tolo anuncia a sua ignorância.”
Gosto demais de um ditado popular que afirma o seguinte:
“A palavra dita vale prata. O silêncio vale ouro”.
O OFÍCIO DA PALAVRA
Difícil falar sobre as palavras, sobre frases, sobre comunicação para quem trabalha com elas.
O desafio de informar e opinar é imenso. Primeiro relatar as coisas com correção. Depois opinar, correndo sempre o risco de cometer um erro ou uma injustiça.
A vida é muito, muito mais do que uma frase, do que palavras. A trajetória de uma vida é feita de ações, realizações e de um dia depois do outro, milhares de dias, semanas, meses.
Enfim, “lutar com palavras é a luta mais vã. Entanto lutamos mal rompe a manhã.”
Que a gente consiga falar as coisas certas e que nossos ouvintes e leitores entendam da forma correta o que queremos dizer.
SUPRAPARTIDÁRIA
A reunião do Avante, realizada no sábado, que reuniu pré-candidatos, filiados, simpatizantes e amigos, no Hotel Metrópole, contou com a presença do deputado estadual Dom Carmo, presidente do PSL em Maringá.
CONSELHO TUTELAR
A Coalizão de Direita Realizou reunião para ouvir compromissos de candidatos ao Conselho Tutelar. Sete candidatos estiveram na reunião, realizada no sábado à tarde.
Os candidatos assinaram uma carta compromisso com os movimentos da coalizão:
Comitê Suprapartidário, Movimento Patriótico do Brasil, Direita Maringá, Círculo Monárquico Princesa Izabel, Patriotas e Nas Ruas.
AGROTÓXICOS EM DEBATE
Nesta segunda-feira (16) haverá comissão geral no Plenário da Câmara dos deputados para debater o Projeto de Lei 6299/02 que visa modernizar e atualizar a legislação dos pesticidas no Brasil.
Técnicos, especialistas, agricultores e representantes do setor irão analisar a proposta e expor seus estudos e opiniões. A Comissão vai começar depois das 15 horas, Plenário Ulisses Guimarães.
O deputado federal Luiz Nishimori, que é relator do projeto, tem explicado sobre a importância do debate. Eu mesmo acompanhei, durante quase três anos, a realização de reuniões, palestras e audiências públicas para discutir a questão.
Sobre essa questão é preciso bom senso. Nós precisamos de alimentos. Não é possível produzir alimentos sem agrotóxicos – pelo menos na escala necessária.
Neste aspecto temos a humanidade, precisando de alimentos, os agricultores com os desafios de produzi-los e a necessidade de preservação da natureza e da vida.
O que precisa ser construído é um ambiente legal que concilie todas essas questões, da forma mais equilibrada possível.
Vale testemunhar o empenho do deputado Nishimori em ouvir todos os lados para fazer e relatar o texto da lei. Acompanhei o seu trabalho desde o começo. Ele esteve em todas as regiões do país em reuniões e audiências públicas ouvindo agricultores, ambientalistas, professores e cientistas.
CONTRA O FIM DA LICENÇA PRÊMIO
O deputado estadual Delegado Jacovós participou de audiência pública que debateu a proposta do governo do estado de acabar com a licença prêmio.
O deputado se posicionou contra o fim do benefício.
ÁGUA E SANEAMENTO EM PAUTA
Nesta segunda-feira, 16 de setembro, às 19 horas, na ACIM, a Agência Reguladora do Paraná (AGEPAR) realizará uma audiência pública para ouvir a população sobre saneamento.
A Agência está realizando 10 audiências, em diferentes regiões do Paraná, recolhendo informações que serão utilizadas em propostas de regulamentação do saneamento do estado.
Há muito a ser feito nessa área, no estado.
MAIS DE 12 ANOS DE LEI DO SANEAMENTO
O Instituto Trata Brasil mantém um site, com muitas informações sobre o saneamento no Brasil.
São quase 13 anos da Lei do Saneamento Básico, o importante marco regulatório dessa infraestrutura tão importante, mas tão esquecida. A Lei 11.445, de janeiro de 2007, estabelece as diretrizes nacionais para o setor, mas também trouxe regras e introduziu um conjunto de novos instrumentos de gestão, como a regulação e o planejamento com vistas a melhorar a eficiência das empresas operadoras e se chegar, enfim, à almejada universalização.
Nos últimos anos o saneamento básico ocupou uma agenda prioritária no país, principalmente em função de suas carências configuradas nas crises sanitárias, causada pelo mosquito transmissor aedes aegypti (dengue, zika e febre chikungunya), e hídrica das regiões Sudeste e Nordeste.
A Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016 também tratou do tema, e isso contribuiu muito para levar a discussão aos cantos mais remotos do país, às áreas pobres e distantes, além de bairros nobres.
No entanto, os problemas continuam crescentes, com a necessidade de implementação de muitas medidas e, especialmente, investimentos e ações efetivas para proteção dos recursos hídricos, abastecimento da população e mais, muito mais preservação ambiental.
Importante participar! Não basta denunciar e reclamar, tem que ajudar a mudar esta situação. Isto só será possível com a presença de muita gente na audiência pública, ao lado das autoridades e responsáveis pelo saneamento.
SOS RIOS DO PARANÁ
Também na semana que vem, dia 19, quinta-feira, às 13 horas, no auditório Dona Etelvina no bloco 7 de Unicesumar, acontecerá audiência pública do Piraponema.
Já falamos aqui dos problemas detectados com relação à qualidade da preservação dos nossos rios do Paraná, neste caso, dos rios das bacias do Pirapó (que abastece Maringá) e do Paranapanema.
Há necessidade de investimentos e cuidados para preservação. Isto é urgente, mas não há um movimento concreto nessa direção.
Enquanto não há uma mobilização da sociedade e da população em defesa dos rios, a situação se agrava e o passivo ambiental vai crescendo.
Qual o compromisso de tratamento que a Sanepar está assumindo com o governo para o futuro? Existe tecnologia para começar a mudar o quadro. O importante é concretizar um planejamento e dar o primeiro passo, começar a cuidar e preservar os nossos rios.