48 pessoas aguardam um leito de UTI em Maringá e região; ocupação está em 100%
Imagem ilustrativa/foto: Geraldo Bubniak/AEN

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48 pessoas aguardam um leito de UTI em Maringá e região; ocupação está em 100%

Saúde por Lethícia Conegero/GMC Online em 16/03/2021 - 17:32

Maringá e região tem 48 pacientes aguardando na fila de espera por um leito nas unidades de terapia intensiva (UTI), na tarde desta terça-feira (16). A informação é da 15ª Regional de Saúde de Maringá. Os 48 pacientes estão aguardando em Maringá e outros 29 municípios que formam a 15ª Regional de Saúde. 

Segundo o diretor da regional, Ederlei Alkamim, os pacientes estão em unidades de saúde aguardando a liberação de um leito específico para Covid-19. Todos estão sendo assistidos por equipes de saúde, mas precisam de um leito mais qualificado e não há vagas. 

“São pessoas que estão com indicação para ir para um leito de UTI Covid-19 que podem estar dentro de uma enfermaria em hospital. Essa pessoa está sendo assistida mas já com quadro de necessidades maiores e monitorada pela equipe. Podemos ter pessoas em UPAs, hospitais menores, de cidades menores, precisando de um leito clínico. O paciente está sendo assistido, mas precisa de um suporte maior”, explicou Alkamim. 

A ocupação de leitos de UTI SUS para Covid-19 na macrorregião Noroeste está em 100%, segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). Nos hospitais da rede privada a situação é semelhante. A ocupação está acima de 100%, no entanto, alguns hospitais particulares estão conseguindo abrir novos leitos. 

Em toda a macrorregião Noroeste, são 65 pessoas que aguardam um leito de UTI Covid-19 para internação, segundo a 15ª Regional de Saúde de Maringá.

Fonte: Sesa
Fonte: Sesa

Além da falta de leitos, há o risco da falta de medicamentos nos hospitais da rede pública. O Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), que monitora os estoques de 63 hospitais que fazem parte do Plano Estadual de Enfrentamento à Covid, emitiu um alerta nessa segunda-feira, 15, para o risco do desabastecimento de medicamentos utilizados para a intubação. O sinal vermelho leva em consideração o aumento das internações nos últimos dias em todas as quatro macrorregionais de saúde.

“A situação é muito crítica. Estamos monitorando desde o início da pandemia a utilização de 25 medicamentos. Mas chegamos num ponto em que as dificuldades são até de medicamentos para entubação. Os leitos estão cheios, estamos fazendo um grande esforço para ampliar um pouco mais os leitos de UTI”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, na Agência Estadual de Notícias (AEN). 

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