Na pandemia, a preocupação das autoridades de saúde, e da própria população, se concentrou num inimigo invisível e muito perigoso: o coronavírus.
A pandemia não acabou, mas a vacinação reduziu os casos da doença e, já menos pressionados pelo coronavírus, podemos dar mais atenção para outra doença: a dengue.
E neste caso o inimigo não é invisível: o mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses.
E além de não ser invisível a gente sabe onde ele mora. E podemos impedir que esse inimigo se prolifere.
Dia 19 de Novembro é o Dia Nacional de Combate ao Mosquiro Aedes aegypti. O biólogo Carlos Peçanha diz que o “esquecimento”da dengue nos últimos meses, pode ser um custo secundário da pandemia. [ouça o áudio acima]
O biólogo diz que a fêmea do mosquito também é capaz de passar o vírus para os ovos. Ou seja, mosquitos que já nascem contaminados. Por isso, a responsabilidade de cada um de nós é muito grande. E não basta a gente cuidar apenas da nossa casa e do nosso ambiente de trabalho. É preciso ampliar a ação.[ouça o áudio acima]
A boa notícia é que a tecnologia avança. Carlos trabalha numa empresa global de controle de pragas que desenvolveu um radar de mosquito, que consegue inclusive identificar um mosquito com o vírus da dengue. Isso permite que o mosquito seja eliminado antes que ele pique alguém, evitando a intervenção com inseticida. [ouça o áudio acima]
Maringá tem 26 casos de dengue confirmados neste ciclo epidemiológico e 39 em investigação. O boletim mais recente foi divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) na terça-feira (16).