Há mais de três anos a prefeitura de Maringá e o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) firmaram convênio para duplicação dos viadutos do Contorno Norte. Na época, o Governo Federal disponibilizou mais de R$ 24 milhões para as obras. Para não perder o recurso, em 2017 a nova gestão conseguiu prorrogar o prazo para mais 520 dias. Quando o tempo estava se esgotando, o município conseguiu uma nova renovação, por mais um ano.
No período, o Executivo encaminhou ao Dnit o relatório de sondagem e detalhes dos terrenos para as construções; o projeto básico contendo desenhos, pré-dimensionamento e outros elementos essenciais e elaborou o projeto executivo, onde são feitas correções, procedimentos complementares e cálculo do orçamento final para que as obras sejam licitadas e iniciadas efetivamente. No mês passado o Dnit devolveu o projeto final e pediu ajustes. Então para não perder o prazo que vencia neste mês, a prefeitura de Maringá pediu mais tempo ao órgão e outro termo de compromisso foi assinado. Agora o prazo vai até 14 de outubro de 2020. A prefeitura prefere não falar sobre o assunto, mas os moradores sim. O frentista Adriano Piovezan destaca os acidentes que já presenciou no viaduto da Avenida Franklin Delano.
Em horários de rush, a dificuldade é para todos os tipos de modais, inclusive para pedestres. O estudante Daniel Barbosa conta o que enfrenta para chegar ao ponto de ônibus e ir para escola.
Ao todo, seis viadutos incompletos, com apenas uma pista, serão duplicados nas avenidas Guaiapó, Tuiuti, Franklin Delano Roosevelt, Kakogawa, São Judas Tadeu e Mandacaru. Um novo viaduto, com duas pistas, será construído na Avenida Américo Belay, no jardim Dias. Entre as alterações solicitadas pelo Dnit no projeto executivo das obras estão ajustes de orçamento; informações sobre o canteiro de obras durante as duplicações; dados sobre o trânsito dos locais, entre outras informações.