Vereador questiona Seduc sobre abusos em escola municipal
Divulgação/CMM

Segurança

Vereador questiona Seduc sobre abusos em escola municipal

Segurança por Carina Bernardino em 21/02/2019 - 17:38

O Nucria identificou oito vítimas, de 8 a 11 anos. William Gentil quer saber por que o professor de educação física suspeito foi transferido de escola e não afastado do cargo durante as investigações. 

Em sessão ordinária desta quinta-feira (21) foi aprovado em regime de urgência com 10 votos, um requerimento do vereador William Gentil (PTB) solicitando à prefeitura explicações sobre o caso do professor de educação física suspeito de ter abusado de oito alunas em uma escola municipal.

O parlamentar faz vários questionamentos, como: em qual data foi acionada a polícia pelo Conselho Tutelar e Secretaria Municipal de Educação; se o Conselho Tutelar tinha conhecimento desse fato e, em caso positivo, desde que data; quem estava acompanhando o caso; qual suporte foi dado às crianças e seus pais pelo município e quando foi feito isso; se foi aberto processo administrativo contra o suspeito; a partir de que data a Seduc tomou conhecimento da denúncia; quais medidas serão tomadas pela prefeitura quanto aos responsáveis pela negligência após ter o conhecimento do fato; por quais motivos o professor continuou em atividade e foi remanejado para outra escola; quais atividades eram exercidas por ele desde outubro de 2018 até o momento de sua prisão e qual foi o motivo que levou o Conselho Tutelar a demorar na comunicação do fato à polícia.

Mas o principal questionamento do vereador é sobre o processo administrativo instaurado pela Seduc. Gentil não entende porque o professor suspeito foi transferido de escola ao invés de ter sido afastado do cargo durante as investigações.

A primeira suspeita de abuso de uma aluna na rede municipal de ensino de Maringá surgiu no dia 24 de outubro de 2018, segundo a prefeitura.

Ao Nucria - Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente de Maringá a informação chegou em janeiro deste ano pela avó de uma das vítimas. Já a prisão do educador aconteceu na última semana. Por nota divulgada nesta quinta-feira (21), a prefeitura de Maringá disse que a decisão de deslocar o professor para outra unidade e de não afastar ele do cargo, seguiu o entendimento de que era preciso apurar com mais rigor as circunstâncias da denúncia, devidamente registrada em ata e comunicada ao Conselho Tutelar. E o município ainda complementa “de imediato foi instaurada sindicância para apurar os fatos, seguindo trâmite legal nesses casos. Lembrando que naquele momento, no final de outubro, a apuração restringia-se a um único caso. A direção da escola só tomaria conhecimento de outras denúncias envolvendo o professor no início de janeiro, quando ele foi afastado das atividades”. Sobre o requerimento do vereador William Gentil, a assessoria informou que o Executivo vai aguardar o documento e responderá dentro do prazo previsto, que é de 15 dias.

Respeitamos sua privacidade

Ao navegar neste site, você aceita os cookies que usamos para melhorar sua experiência. Conheça nossa Política de Privacidade