Atualizado às 16h30 - A TCCC divulgou a seguinte nota:
“Já há alguns dias (a empresa) vem negociando com o Sinttromar as bases para a realização do Acordo Coletivo, visando a evitar discussões judiciais como a promoção do Dissídio Coletivo que pode, inclusive, ser prejudicial aos próprios funcionários. Mesmo existindo uma enorme defasagem no valor da passagem, fato que vem provocando dificuldades financeiras à empresa e que a impossibilita de aumentar os seus custos, em respeito aos seus funcionários, deliberou no sentido de reajustar o salário com base no índice inflacionário do período, que foi de 1,76%. Ocorre que o Sindicato, de forma totalmente inapropriada, não só pelo momento econômico como pelas circunstâncias que envolvem a defasagem da tarifa, pretende auferir um ganho real no salário e, nesse sentido, vem promovendo ações que acabam por prejudicar os passageiros e, de um certo modo, até mesmo os funcionários. É importante registrar que levando-se em conta a elevação dos custos no sistema de transporte coletivo, bem como em virtude da representativa redução no número de passageiros pagantes (que nos últimos 12 meses foi de 6%), a tarifa deveria ter sido reajustada para R$ 4,30. No cálculo dessa tarifa, dentre os custos do sistema, foi considerado o reajuste dos funcionários, tendo sido adotado para esse fim o percentual acima mencionado, de 1,76%. De forma que, além da empresa estar sofrendo os prejuízos decorrentes da referida defasagem tarifária, não pode no atual momento aumentar os seus custos e não há, infelizmente, espaço para reajuste acima daquele patamar. Ressalte-se que há o sentimento de que os funcionários já compreenderam essa posição da empresa, razão pela qual espera-se que a negociação com o Sindicato seja finalizada o mais breve possível”.