Seis pessoas são presas e policiais rodoviários afastados na Operação Effusus
Fotos: Polícia Federal

Noroeste

Seis pessoas são presas e policiais rodoviários afastados na Operação Effusus

Segurança por Luciana Peña em 20/07/2023 - 14:03

A operação, desencadeada na manhã desta quinta-feira (20) pela Polícia Federal, combate o contrabando de cigarros do Paraguai. Eram sete mandados de prisão, mas um dos alvos não foi localizado.

Nenhum dos presos é policial militar, mas a operação apura também o esquema de pagamento de propina em três postos da Polícia Rodoviária Estadual, para facilitar a passagem do contrabando e dos batedores pela fiscalização.Por isso a Corregedoria da Polícia Militar participou da operação.

Segundo o delegado responsável pela investigação, a princípio dois policiais rodoviários foram afastados das funções.

A Operação Effusus mobilizou 100 policiais federais e militares. Foram expedidos 27 mandados judiciais: 20 de busca e apreensão e sete de prisão.

A Operação Effusus teve o objetivo de desarticular uma organização criminosa que importava e comercializava cigarros contrabandeados do Paraguai.

Os mandados expedidos pela 1ª Vara de Justiça Federal de Umuarama foram cumpridos nas cidades de Umuarama, Tamboara, Paranavaí, Diamante do Norte e Cruzeiro do Oeste, cidades aqui da região noroeste do Paraná. Foram sete meses de investigação.

Segundo a Polícia Federal, o comando da organização criminosa tinha como base a cidade de Umuarama. O grupo trazia o cigarro do Paraguai e armazenava a mercadoria em galpões espalhados pela cidade. Destes galpões, o cigarro era enviado para grandes centros do país.

Os policiais descobriram também um braço financeiro da organização criminosa que contava com empresas de fachada que serviam para lavagem de dinheiro e para registro e transferência de veículos utilizados no transporte de cigarros.

A Justiça também determinou o sequestro de bens móveis e imóveis de dez investigados e o bloqueio de contas em nome de pessoas físicas e jurídicas. Os envolvidos ostentavam um alto padrão de vida.

Eles deverão responder pela prática de contrabando, comércio, depósito e transporte de cigarros contrabandeados, participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas ultrapassam 23 anos de prisão.

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