Segundo o prefeito em exercício, serão três medidas emergenciais: a instalação e uso do Botão do Pânico em todas as escolas e Cmeis, incluindo instituições de ensino estaduais e privadas; a contratação de segurança privada para todas unidades escolares do município com atuação 24 horas; e rondas ostensivas da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal nas regiões escolares. [ouça o áudio acima]
Edson Scabora gravou um vídeo e postou nas redes sociais fazendo o anúncio, no entanto, não estipulou um prazo para a implementação das medidas, adotadas por conta dos casos recentes de ataques a escolas, como os registrados em Blumenau (SC) e São Paulo.
Na semana passada, duas dessas medidas foram apresentadas na Câmara Municipal de Maringá.
Um projeto de autoria dos vereadores Rafael Roza (Pros), Paulo Biazon (União) e Cris Lauer (Psc)que entrou em regime de urgência prevê um vigilante com arma de fogo em todas as escolas e creches da cidade. A rede municipal tem 114 unidades.
O projeto prevê ainda a criação de protocolos de “prevenção, identificação e ação frente a possíveis ataques que possam representar risco à integridade física de estudantes, professores e outros membros da comunidade escolar”.
O projeto de lei ainda prevê que a Secretaria Municipal de Educação realize anualmente, treinamento dos servidores, voltado à conscientização e identificação de possíveis sintomas ou condutas que indiquem problemas relacionados à saúde mental de crianças e adolescentes, assim como a orientação de possíveis abordagens pedagógicas que identifiquem e previnam fatores existentes no ambiente que influenciem e potencializem a prática de ações lesivas à comunidade escolar.
Após a discussão do projeto pelos vereadores, o próprio autor do texto, Rafael Roza, pediu que a urgência fosse retirada de pauta, para que o projeto possa tramitar normalmente na casa legislativa, para posterior análise da viabilidade e impactos financeiros do projeto.
Já o vereador e delegado Luiz Claudio Alves protocolou na Câmara um projeto que pede a instalação do Botão do Pânico nas instituições de ensino com o objetivo de facilitar e dinamizar o socorro diante de um caso grave. Em contato da reportagem com a comunicação da Prefeitura sobre esse assunto, a informação repassada foi que os técnicos não chegaram a uma conclusão sobre a operacionalização eficiente do sistema nas unidades escolares.
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