Em setembro deste ano, a residência de uma servidora da Justiça Federal, em Maringá, foi invadida por ladrões. Os criminosos invadiram a casa para furtar, mas o filho da servidora chegou e foi rendido.
O furto se transformou em assalto e com violência. A partir daí, a Polícia Federal iniciou uma investigação.
Paralelamente, a Polícia Civil também investigava uma onda de furtos e roubos na cidade. Inclusive um suspeito foi baleado em confronto com policiais em novembro.
Nessa quinta-feira (9), a Polícia Federal desencadeou a Operação Acesso Soturno em Maringá e Paiçandu, que cumpriu seis mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão.
32 policiais federais participaram da ação que apreendeu vários objetos com indícios de furto e documentos que serão analisados. O chefe da quadrilha foi preso em Maringá durante a operação. Os presos vão responder por organização criminosa e roubo qualificado.
A Polícia Federal não tem competência para investigar roubos, mas no assalto a casa da servidora foi roubado um celular funcional da Justiça Federal, um objeto que pertence à União. Por isso atraiu a competência da PF, explica o delegado de Polícia Federal Cleverson José Vieira. [ouça o áudio acima]
Desde 2010, os integrantes dessa quadrilha eram presos, cumpriam pena e voltavam para o mesmo crime. [ouça o áudio acima]
O celular ainda não foi localizado. A investigação vai continuar porque há suspeita de outros crimes praticados por esta quadrilha como tráfico de drogas e até homicídio.
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