Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Divisão Estadual de Combate à Corrupção da Polícia Civil do Paraná desencadeou nesta terça-feira (16), a Operação Expresso, de combate a um esquema bilionária de sonegação fiscal.

710 policiais civis, auditores das receitas e peritos cumprem 220 mandados judiciais, entre eles 35 de prisão temporária, 124 de busca e apreensão e 61 de sequestro de bens, nos estados do Paraná, Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo.

Os envolvidos no esquema descoberto pela Polícia Civil do Paraná, com o apoio da Receita Federal e da Receita Estadual de Minas Gerais, são pessoas físicas e jurídicas do ramo de comercialização de café em grão.

Além do crime de sonegação, eles vão responder pelos crimes de falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

O prejuízo aos cofres públicos pode ultrapassar R$ 1 bilhão em impostos estaduais e federais, multas e correção monetária.

Numa comparação calculada pelo Governo do Paraná, com este dinheiro seria possível comprar mais de 17 milhões e 240 mil doses de vacinas contra a Covid-19, ou implantar mais de 5.540 novos leitos de unidades de terapia intensiva em hospitais.

Foram dois anos de investigação da Polícia Civil do Paraná, da Receita Federal e da Receita Estadual de Minas Gerais.

Os mandados judiciais estão sendo cumpridos em 39 municípios: Londrina, Carlópolis, Cornélio Procópio, Ibaiti, Jandaia do Sul, Mandaguari, Maringá, Matinhos, Pérola, Rolândia e Santo Antônio da Platina, no Paraná; São Paulo, Espírito Santo do Pinhal, Hortolândia, Itatiba, Itu, Leme, Santo Antonio do Jardim, São Bernardo do Campo e Santos, em São Paulo; Vitória, Colatina e Vila Velha, no Espírito Santo; Belo Horizonte, Aimorés, Andradas, Borda da Mata, Divino, Itamogi, Itueta, Manhuaçu, Matozinhos, Miraí, Muriaé, Ouro Fino, Patrocínio, Poços de Caldas, São Sebastião do Paraíso e Varginha, em Minas Gerais.