Polícia prende em Maringá suspeito em operação contra domínio de cidades
Foto: Polícia Civil de Maringá

Investigação

Polícia prende em Maringá suspeito em operação contra domínio de cidades

Segurança por Letícia Tristão em 20/09/2022 - 09:28

Mais de 500 policiais participam do cumprimento dos mandados em várias cidades do Paraná, São Paulo e Santa Catarina. A organização criminosa é suspeita de praticar roubos usando armamento pesado e fechando acesso às cidades. 

74 ordens judiciais de mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridas nesta terça-feira (20) em cidades do Paraná, São Paulo e Santa Catarina.


A operação mira uma organização criminosa envolvida em domínio de cidades, uma organização envolvida na tentativa de assalto a uma transportadora de valores de Guarapuava, em abril deste ano. Nesse crime, o grupo usava armamento pesado, inclusive militar, e fizeram escudo humano para conseguir acessar o dinheiro da empresa. No entanto, não conseguiram.


Maringá é uma das cidades do interior do estado em que uma pessoa foi presa. O suspeito foi encaminhado à Delegacia por policiais da 9ª SDP. Em todo o Paraná, mais de 500 policiais estão envolvidos no cumprimento dos mandados, além de policiais do estado de São Paulo.


De acordo com a polícia, no decorrer das investigações, os membros da organização criminosa foram identificados. A polícia apurou que os criminosos se uniam para praticar o crime a partir do domínio do município, fechando os acessos das cidades e agindo com violência e armamento pesado.


Os criminosos, de diversos estados do país, têm passagens pela polícia por outros crimes como roubo a banco e de cargas, tráfico de armas e drogas, extorsão mediante sequestro e outros.


Os suspeitos compravam itens de luxo, viagens, procedimentos estéticos e ostentavam riqueza nas redes sociais a partir dos roubos.


Ainda de acordo com a polícia, a organização criminosa é responsável ainda por outros roubos em Campina Grande do Sul, Cerro Azul, Lapa e Quitandinha, no Paraná; também em cidades de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina.


Os suspeitos presos na operação devem responder pelos crimes de organização criminosa, latrocínio, incêndio e explosão, porte ilegal de armas de fogo e explosivos, dano qualificado, receptação, sequestro e cárcere privado.

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