Foto: GMC Online

A polícia ainda procura pelo suspeito de ter assassinado o mecânico Erinaldo Antônio de Oliveira, de 42, morto na tarde de terça-feira (15), no Jardim Novo Horizonte, em Marialva. O homem, já identificado, é funcionário público da prefeitura de Maringá e dono de um lanche em Marialva, onde mora com a esposa e um filho pequeno. Após o homicídio, ele ligou para a mulher, contou o que tinha feito e desapareceu.

Na manhã desta quarta-feira (16), o delegado que cuida do caso, Aldair Oliveira, colheu vários depoimentos. Entre eles, o do técnico em eletromecânica, Ramiro Pires, dono da caminhonete que o mecânico arrumava e que estava com ele na hora do crime.

“A única coisa que me preocupei na hora foi com a minha filha, que estava do lado de dentro da portão, na linha de tiro”, contou Ramiro à reportagem. Ele ainda disse que não conhecia Erinaldo, que foi substituir outro mecânico que era para ter ido prestar o serviço.

Ramiro detalhou que escutou o tiro bem próximo da cabeça dele. “Eu escapei por pouco. Era para ele ter me acertado. Eu estava de costas, na frente da vítima”, relatou. Um vídeo flagrou o crime:

O delegado diz que a motivação do crime continua sendo uma incógnita. A principal hipótese é que o suspeito tenha cometido o crime durante um surto psicótico. “A esposa do autor nos relatou que o ele estava apresentando alguns comportamentos psicóticos anormais nós últimos tempos, mas que não vinha fazendo nenhum tipo de acompanhamento (médico)”, disse o delegado, que não descarta nenhuma outra motivação.

Na delegacia, um tio do mecânico morto contou à reportagem que vítima e suspeito se conheciam. “Eles estudaram juntos quando criança e até já foram vizinhos”, informou o tio que tinha acabado de chegar do velório e estava bastante abalado.

Novos depoimentos serão tomados pela polícia e poderão ajudar a explicar as causas do assassinato. O mecânico Erinaldo era casado e pai de cinco filhos. O sepultamento dele está marcado para esta quarta-feira (16), no Cemitério Municipal de Marialva.

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