Na manhã desta sexta-feira (2), a Polícia Civil de Umuarama, com o apoio do Núcleo de Operações com Cães da Polícia Civil, 7º Batalhão da Polícia Militar e 2ª Cia de Goioerê, deflagrou a Operação Corsário. O trabalho em conjunto entre as forças de segurança teve como destino quatro endereços: três em Umuarama e um em Goioerê. Os suspeitos foram detidos após evidências mostrarem à polícia a participação em ações violentas nas rodovias da região conhecidas como ‘Piratas do Asfalto’.
Em Goioerê, de acordo com a Polícia Civil, o primeiro alvo foi um homem de 49 anos com diversas passagens pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e roubo. Porém, o homem não estava no local.
Os outros três alvos são de Umuarama. O primeiro deles, um homem de 24 anos com passagens pelos crimes de ameaça e tráfico de drogas. na casa dele foram encontrados e apreendidos R$ 7 mil em espécie, um aparelho DVR, que grava imagens de sistema de monitoramento por câmeras, munição calibre 22 e um telefone celular. Ele foi ouvido e liberado.
Na sequência, o alvo foi um homem de 27 anos com passagens pelos crimes de tráfico de drogas e associação criminosa. Na residência foram apreendidos dois aparelhos celulares e uma porção de maconha. Ele também foi liberado após ser ouvido pela polícia.
Por fim, um quarto alvo é outro homem de 23 anos que também não se encontrava em casa. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito é filho de um dos homens mortos em confronto com a Polícia Militar de Cianorte, no dia 30 de janeiro em Terra Boa. No momento do confronto, homens cometiam crimes relacionados ao grupo ‘Piratas do Asfalto’.
O delegado operacional da Polícia Civil de Umuarama, Leonardo Rodrigues Martinez, explica que a quadrilha é formada por muitas pessoas e que agiam em diversas cidades da região como Umuarama, Cianorte, Campo Mourão e Perobal. [ouça o áudio acima]
A operação teve origem no dia 24 de agosto do ano passado quando o grupo de Diligências Especiais de Umuarama (GDE), apreendeu veículos, armas, munições, anabolizantes e produtos contrabandeados em uma casa na zona rural na cidade de Mariluz que era usada como base de apoio para os criminosos. Na ocasião, assim que perceberam a chegada da polícia, fugiram para dentro de uma mata.
A Operação Corsário recebeu este nome por conta dos corsários que eram navegadores que praticavam roubo de cargas nos séculos XV e XVIII. Também conhecidos como piratas eram homens que se dedicavam ao roubo de cargas de embarcações.
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