Operação Bogotá do Gaeco apura roubo de carga e cumpre mandados em Maringá e região
Foto: Wagner Araújo/Divulgação TCE-PR

Investigação

Operação Bogotá do Gaeco apura roubo de carga e cumpre mandados em Maringá e região

Segurança por Luciana Peña em 26/06/2023 - 12:40

O Núcleo de Maringá do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, cumpriu na manhã desta segunda-feira (26) dois mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão na Operação Bogotá.

A operação investiga crimes de roubo majorado, associação criminosa, disparos de arma de fogo e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. 

Há suspeita de envolvimento de agentes de segurança pública.

As ordens judiciais foram expedidas pela Vara Criminal de Engenheiro Beltrão e cumpridas nas cidades de Maringá, Floresta e Santa Fé.

Os presos são um ex-agente prisional e um policial civil.

A investigação começou no início deste mês, quando o Gaeco de Maringá recebeu uma denúncia de roubo de carga, com possível envolvimento dos agentes públicos, inclusive com uso de viatura oficial, armas e coletes balísticos. 

O Ministério Público espera agora identificar demais agentes que possam ter  contribuído com os delitos e descobrir as razões do desaparecimento de uma vítima, que sumiu após ter denunciado o fato.

Ouça e veja abaixo o que diz o promotor de Justiça Marcelo Alessandro da Silva Gobbato:

 

A CBN está tentando contato com a Polícia Civil do Paraná para comentar a prisão do policial.

Com informações da assessoria do MP

(atualizado às 13h40): Por meio de nota a Polícia Civil do Paraná informou que: 

"A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e o Gaeco cumpriram dois mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão, em operação que investiga os crimes de roubo, associação criminosa, disparos de arma de fogo e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Um dos alvos de mandado de prisão é um policial civil, que também irá responder administrativamente, podendo chegar a pena de demissão, caso comprovadas as suspeitas. A ação demonstra o forte zelo da PCPR em coibir e reprimir desvios de conduta por parte de policiais civis."

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