Mulher morre após cesárea e família acusa hospital de omissão
Foto: Imagem Ilustrativa.

Umuarama

Mulher morre após cesárea e família acusa hospital de omissão

Paraná por Luciana Peña em 15/12/2025 - 14:07

Uma mulher de 31 anos morreu uma semana após dar à luz num hospital em Umuarama. A família registrou queixa na delegacia. Segundo a denúncia, a paciente teve o intestino perfurado durante a cirurgia e mesmo com fortes dores teve alta hospitalar após a cesárea. Mas voltou a ser internada e morreu de infecção generalizada.

Patrícia Fernandes da Silva tinha 31 anos, uma filha de 9 anos, Emanuele; e ganhou Davi no dia 7 de dezembro em Umuarama.

O parto de Davi foi cesárea.

Logo após a cirurgia, no quarto, Patrícia começou a sentir fortes dores.

A irmã Paloma, diz que Patrícia gritava de dor. [ouça o áudio]

Mesmo sentindo dores, Patrícia teve alta hospitalar no dia 9 de dezembro.

A família é de Cruzeiro do Oeste e procurou atendimento de saúde na cidade porque Patrícia só piorava. [ouça o áudio]

De volta ao hospital onde Davi nasceu, Patrícia fez uma tomografia, que indicou uma perfuração no intestino.

Foi feita uma cirurgia de emergência, Patrícia foi para a UTI, mas não resistiu e morreu no dia 13 de dezembro, de infecção generalizada. [ouça o áudio]

Um dia antes a família havia registrado queixa na Polícia Civil contra o hospital por omissão e lesão corporal gravíssima.

Segundo a família, além de dar alta sem descobrir a causa de tanta dor que a paciente sentia, o hospital teria permitido que a cesárea fosse realizada por uma residente médica sem supervisão. [ouça o áudio]

A Polícia Civil informou por meio de nota que já adotou as providências cabíveis e vai instaurar um procedimento investigatório para esclarecer os fatos. A polícia irá ouvir os depoimentos dos profissionais envolvidos e irá requisitar os prontuários médicos.

Em nota, o Hospital Norospar lamentou a morte da paciente, informou que “o procedimento apresentou alto grau de complexidade, em razão de antecedentes cirúrgicos relevantes, incluindo gestação ectópica prévia e cesariana anterior” e acrescentou que no pós-operatório “a paciente permaneceu sob acompanhamento clínico e assistencial, sendo submetida a avaliações médicas seriadas e exames compatíveis com os sintomas apresentados naquele momento”.

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