MPF quer que defesa e réus paguem despesas do julgamento
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Caso Sevilha

MPF quer que defesa e réus paguem despesas do julgamento

Segurança por Carina Bernardino em 26/08/2019 - 20:40

Ministério Público Federal também criticou a atitude do advogado de dois dos três réus acusados de matar o auditor fiscal José Antônio Sevilha e, considera que houve abuso do direito de defesa do magistrado durante o júri. Depois de seis dias de julgamento, o juiz dissolveu o juri após a defesa de dois dos três réus abandonar o tribunal

Para o MPF (Ministério Público Federal), a condução do júri pelo juiz Cristiano Aurélio Manfrim, da 3ª Vara Criminal da Justiça Federal de Maringá, foi correta, assim como a decisão em determinar a dissolução do julgamento dos envolvidos na morte do auditor fiscal José Antônio Sevilha, em 2005. A posição do órgão foi divulgada na tarde desta segunda-feira (26) pelo Procurador da República Gustavo Torres Soares. De acordo com o procurador, não houve vício de júri como alegou o advogado Ércio Quaresma ao abandonar o tribunal e deixar os réus Fernando Reina e Marcos Gottilieb indefesos.   

Outra situação de abuso do direito de defesa ocorreu durante o depoimento da viúva da vítima, que teve a vida íntima exposta e, quando estava frágil, recebeu abraço e beijo de dois defensores dos réus. 

O Ministério Público Federal quer que a defesa e réus paguem as despesas com o julgamento. 

O julgamento foi encerrado após seis dias. No período, 11 testemunhas foram ouvidas no Fórum da Justiça Federal de Maringá. No domingo (25), Gottilieb seria ouvido e nessa segunda-feira (26), a previsão era que ocorressem os debates entre acusação e defesa e a decisão final dos sete jurados. Com a dissolução do júri, uma nova data será marcada. No entanto, o MPF acredita que não dará tempo para outubro porque a defesa que abandonou o tribunal alegou que a estrutura do julgamento foi inadequada, assim como a custódia dos réus, hospedagem e alimentação das testemunhas e de todos os envolvidos. 

Por conta da dissolução, o juiz determinou a prisão dos réus até que o novo júri ocorra. Um deles está foragido. 

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