MP investiga denúncia contra dois guardas municipais
Imagem ilustrativa/arquivo/CBN Maringá

Maringá

MP investiga denúncia contra dois guardas municipais

Segurança por Carina Bernardino em 23/01/2019 - 11:42

Moradores de rua afirmam terem sido agredidos pelos agentes durante abordagem noturna. Secretaria de Segurança Pública de Maringá afastou os servidores do cargo até que a situação seja esclarecida. 

Foi durante a audiência pública realizada pelo Observatório das Metrópoles de Maringá no dia 21 de outubro de 2018 que um morador de rua relatou a suposta agressão sofrida durante a abordagem de guardas municipais. Após a reunião, o Observatório encaminhou os relatos ao Ministério Público de Maringá, que começou a ouvir supostas vítimas dos agentes municipais.

Ainda no fim do ano, o MP convocou os responsáveis da secretaria de Segurança Pública e Guarda Municipal para prestar esclarecimentos a cerca do trabalho prestado pelos servidores. Segundo a coordenadora do Observatório das Metrópoles, Ana Lúcia Rodrigues, as agressões teriam ocorrido na rua Fernão Dias, no período da noite.

O secretário de Segurança Pública de Maringá, Antonio dos Anjos Padilha, diz que a Guarda Municipal não realiza abordagens noturnas e que isso de fato ocorreu, os guardas municipais podem ser punidos. Mas, até que a investigação será concluída e a situação seja esclarecida, os dois profissionais suspeitos de terem agredido os moradores de rua foram afastados do cargo e estão atuando em outros departamentos da prefeitura.

A CBN não conseguiu contato com o promotor do Ministério Público responsável pela investigação, mas soube que o processo está na fase inicial e que ainda não foi instaurado inquérito para apurar a denúncia. A pesquisa do Observatório das Metrópoles de Maringá apontou que em 2018, no comparativo com 2017, houve aumento de 61% da população de rua da cidade. Em 2017 foram abordadas 222 pessoas e entrevistadas 177, 45 não responderam a pesquisa. Já em 2018 foram abordadas 357 pessoas, sendo 247 entrevistadas e outras 110 pessoas que se recusaram a participar da pesquisa.

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