Morador de rua dorme em cama box no centro de Maringá

A Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Sasc), está ciente do caso e informa que o mesmo recebeu recentemente abordagens com diálogo, propondo abrigo e ajuda para sair da situação de rua. "Reiteramos que a ação não é coercitiva e que quando há aceitação de sair da rua, os moradores são encaminhados para lugares adequados como o Centro Pop, o Albergue Santa Luiza de Marillac, o Centro de Atenção Psicossocial e, dependendo da situação, hospitais. Lembramos ainda que a Sasc, em parceria com a Guarda Municipal e Polícia Militar, tem intensificado o serviço de abordagem social e segurança na cidade, especialmente, nesta época de fim de ano."

O flagrante foi do analista de marketing Airton Vieira, que não acreditou no que viu na manhã desta sexta-feira (7) e avisou a CBN. Ele trabalha em uma empresa na Avenida Getúlio Vargas e passa pela rua Santos Dumont todos os dias. Ver um morador de rua dormindo em uma cama box na calçada foi uma cena considerada no mínimo diferente.

A CBN foi até o local e confirmou a situação, fez registros em fotos e vídeos, que estão disponíveis em nosso site. O sono do morador de rua era tão profundo que o movimento na rua Santos Dumont, já movimentada às 8h da manhã, não o acordou. A cama está montada na lateral de um prédio localizado na quadra entre as avenidas Getúlio Vargas e Duque de Caxias. O morador de rua estava coberto com uma manta roxa e usou uma mochila como travesseiro. A cama está na calçada há dois dias, segundo o empresário César Palmieri. O estacionamento dele fica ao lado do prédio onde funcionava a loja Coppel, local em que ele está alojado. O comerciante também achou a cena inusitada.

Levantamento do Observatório das Metrópoles divulgado em novembro apontou aumento de 61% da população de rua em Maringá. Os pesquisadores encontraram 357 pessoas em situação de rua ou internadas em entidades. Em 2017 eram 222 pessoas. 

Nota retorno da Prefeitura: Sobre o morador de rua flagrado dormindo na rua Santos Dumont, a Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Sasc), está ciente do caso e informa que o mesmo recebeu recentemente abordagens com diálogo, propondo abrigo e ajuda para sair da situação de rua. Reiteramos que a ação não é coercitiva e que quando há aceitação de sair da rua, os moradores são encaminhados para lugares adequados como o Centro Pop, o Albergue Santa Luiza de Marillac, o Centro de Atenção Psicossocial e, dependendo da situação, hospitais. Lembramos ainda que a Sasc, em parceria com a Guarda Municipal e Polícia Militar, tem intensificado o serviço de abordagem social e segurança na cidade, especialmente, nesta época de fim de ano.