O vale-transporte público para indígenas é um beneficio concedido por meio de lei municipal de 2017, do próprio prefeito Ulisses Mais, de quando ele era vereador. Mas apesar de ter sido aprovada naquele ano, a medida só entrou em vigor em abril de 2018. Na prática funciona assim. O município distribui 100 cartões por mês, cada um com duas passagens por dia, para as duas entidades que atendem a população indígena.
A Casa do Índio recebe 50 cartões, assim como a Assindi - Associação Indigenista de Maringá e distribuem o benefício para os índios venderem artesanato na cidade. Em 2018, foram pagos em benefício R$ 48.814,50. Os passes custaram R$ 3,60 e R$ 3,90. A secretária interina de Assistência Social e Cidadania, Emília Bandeira Peristato, diz que os índios utilizaram mais de nove mil passagens de ônibus no ano passado.
Para este ano, o Executivo se propõe a pagar quase R$ 200 mil reis pelos vales- transporte. A informação está no Diário Oficial do dia 10 deste mês. Em 2018, o mês em que foi distribuída a maior quantidade de vales-transporte foi julho, quando foram cedidos 1.945 passes para os índios.