Lindalva Leonor, de 63 anos, tornou-se conhecida por muitos após a morte da bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, como a dona da chácara em Mandaguari em que Magó esteve antes de ser encontrada morta numa cachoeira.
Lindalva morreu neste fim de semana. A neta, Amanda Siqueira, diz que a avó era uma mulher alegre. [ouça o áudio acima]
A família alega que a divulgação do crime nos veículos de comunicação gerou equívocos e que nunca teve a chance de esclarecer.
O primeiro deles: a família explica que a chácara de Lindalva era a casa dela, não uma pousada. Ela só permitia que algumas pessoas deixassem o carro estacionado na propriedade para de lá acessar a cachoeira que atraia turistas de todas as partes.
No dia do crime, Lindalva estava em casa cozinhando para a família, como sempre fazia aos fins de semana.
Em reportagem à CBN, o advogado de acusação Israel Batista de Moura disse que no inquérito policial, os investigadores suspeitaram que Lindalva estivesse acobertando alguém, por causa de uma declaração dela de que Magó teria ido embora com amigos.
Houve uma acareação com bombeiros que faziam as buscas durante o inquérito e Lindalva reconheceu que não falou a verdade.
A neta tenta entender por que a avó disse aquilo. [ouça o áudio acima]
Todos os detalhes estão no processo. Mas desde o dia do crime a família diz que está sofrendo, inclusive preconceito, explica a filha Ednalva Galvão Siqueira.[ouça o áudio acima]
A família diz que também foi vítima de quem matou Magó. A chácara está vazia, ninguém mais quer ir lá. [ouça o áudio acima]