O caso do “maníaco da torre” é um dos mais marcantes da crônica policial em Maringá. Roneys Fon Firmino Gomes foi preso em 2015. Ele confessou ter matado seis mulheres. Os corpos eram deixados perto de uma torre, na área rural. E por isso a expressão maníaco da torre. A polícia acredita que ele tenha matado mais mulheres. As vítimas eram garotas de programa. No depoimento, Roneys Fon disse que a mãe era prostituta e morreu quando ele era criança. O trauma estaria por trás dos crimes. E após cada morte, um ritual. Roneys rezava junto ao corpo da vítima. Ele foi preso porque a polícia encontrou rapidamente o corpo da última vítima e ali perto um pedaço da lataria do carro de Roneys Fon, que hoje tem 45 anos e está preso há três anos e meio. Nesta quinta-feira (14) ele será julgado pela morte de Edinalva José da Paz, assassinada em 2010. Ele disse que não se lembra deste crime e a defesa vai alegar que Roneys é inocente, diz a advogada Josiane Monteiro.
A promotoria sustenta que há provas robustas para condenar Roneys por este crime. O promotor Julio César da Silva diz que o celular de Edinalva foi encontrado com uma conhecida de Roneys.
A sala do júri está lotada, mas não é permitida imagem. No público, muitos estudantes de direito, como Iuri Eduardo Alves, do quarto ano de direito.
Os familiares não conversaram com a imprensa.