A Universidade Estadual de Maringá é a 1ª no Brasil em pesquisas científicas desenvolvidas por mulheres.
O dado está no Leiden Ranking, elaborado desde 2011 pelo Centro de Estudos em Ciência e Tecnologia (CWTS) da Universidade de Leiden, na Holanda.
Em 2019, este ranking passou a considerar gênero como indicador e desde então, em seis anos seguidos, a UEM aparece na lista como a 1ª no Brasil em produção científica liderada por mulheres, na comparação com pesquisas lideradas por homens.
Este ano, a UEM também se destaca por ser a 19ª universidade com maior produção científica feminina no mundo.
O ranking analisou 1.506 universidades.
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançou este ano uma premiação para reconhecer o trabalho desenvolvido pelas cientistas brasileiras.
É o Prêmio Mulheres e Ciência.
Serão R$ 500 mil em prêmios pelo valor científico da pesquisa inscrita.
A pesquisadora Rosângela Bergamasco, professora do Departamento de Engenharia Química da UEM, acredita que a oferta maior de editais de pesquisa que valorizam a participação de mulheres tem contribuído para o aumento da produção científica de pesquisadoras. [ouça o áudio]
No Brasil, os recursos para pesquisas são mais limitados e o acesso aos insumos mais burocráticos do que em outros países.
O que desestimula os mais jovens a se dedicar à pesquisa científica.
Por isso, o ranking é tão importante. [ouça o áudio]
O Prêmio Mulheres e Ciência está com inscrições abertas até 6 de janeiro.